quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016

Todo mundo sabe que 2016 foi uma loucura!

Eu tenho visto retrospectivas em sites mostrando os memes do ano, as coisas engraçadas e bizarras que aconteceram na internet e tudo o mais, e algumas coisas eu vejo e penso "meu Deus, isso foi em 2016?? Parece que foi há muito tempo!". É sempre assim, porque doze meses é muita coisa, e quando você para pra pensar no que aconteceu em cada um deles, é muita história para contar!

Eu tive muita história esse ano, e, apesar das desgraças todas e de todo mundo falar que foi um ano horrível, na minha vida pessoal foi um tanto quanto ótimo (talvez ótimo seja demais, mas foi bem bom).

Óbvio que meu apelido de caloura foi Minion
Eu já comecei o ano com notícia boa né, gente. PASSEI NA UFSC! O que fazer? Correr para Florianópolis procurar abrigo porque em menos de um mês as aulas começam!!
Abrigo encontrado, mudança feita, e que venha o primeiro dia de aula.

No começo foi bem difícil para mim. Eu me sentia sozinha, e eu demoro um pouco para fazer amizades e me soltar com as pessoas, então o primeiro mês foi horrível. O que me salvava eram as visitas do Caio, porque eu fiquei um mês e meio sem vir para Curitiba.

Mas aí eu comecei a fazer amizades, fiz iniciação científica no Laboratório de Materiais, e a vida por lá começou a ficar mais agitada e interessante. O primeiro trimestre foi bom e ruim ao mesmo tempo. Tinha uma matéria bem chata que nos ocupava muito tempo para fazer relatórios, mas teve também as matérias de introdução ao curso, que me faziam finalmente acreditar que eu tinha chegado lá, que eu estava realizando meu sonho! Teve o tão temido cálculo, que se mostrou menos assustador do que eu esperava, e agora já acabou.

Durante o ano teve visitinha da família também, porque agora que eu moro "na praia" até parece que eles não vão aproveitar uns feriados por lá de vez em quando. Dói um pouco o coração não voltar para Curitiba no feriado, porque eu to sempre com saudade de tudo e todos, mas ter meus pais por perto no meu novo cantinho é muito bom, sem contar que, com turistas loucos por uma praia e um carro a disposição, fica muito mais fácil explorar a ilha.

Nós no Maximus ♥
O segundo trimestre foi mais tranquilo, e depois eu finalmente consegui uns dias de férias, e os aproveitei maravilhosamente viajando para São Paulo. Fui no Maximus Festival e passei uns dias na cidade. Foi incrível e vocês podem ler mais no meu Diário de Viagem.

Uma coisa que eu não comentei é que, depois de São Paulo, eu fui para Assunção, no Paraguai, batizar meu priminho. Ele tem família lá e eu recebi o maravilhoso convite para ser sua madrinha e, de quebra, conheci um pouquinho um lugar novo. Passei dois dias lá com a família do meu tio, conheci um pouquinho a cidade e foi muito legal. Aí eu voltei para o terceiro e (finalmente) último trimestre do ano.

A terceira fase da faculdade foi bem mais complicada. Era tanta coisa para estudar que eu ficava louca. No meio disso teve meu aniversário, que é em outubro, e é uma coisa que realmente vale lembrar. Meu aniversário caiu no domingo, então óbvio que o fim de semana todo era só meu. Mas, melhor do que isso, eu tive DOIS fins de semana de aniversário!

Com direito a chapéu de Minion ♥
No fim de semana anterior, ainda em setembro, o Caio foi de surpresa para Floripa e planejou uma festa para mim com todos os meus amigos de lá. Foi incrível! Eu jamais podia esperar, principalmente porque ainda não era a data, então foi uma das melhores surpresas da minha vida! Foi quando eu comecei a me dar conta de como eu tenho pessoas muito queridas em Floripa, que se esforçaram para fazer essa surpresa dar certo, e aí eu comecei a gostar ainda mais de lá, porque o período de adaptação foi bem longo para mim e nesse momento eu fiquei realmente feliz de poder viver tudo isso.

No fim de semana seguinte (o do meu aniversário mesmo) eu vim para Curitiba, vi minha família, saí com meus amigos, ganhei um Minion gigante!, almocei com meus pais (e ainda tive que votar). Foi um aniversário memorável! (Ou seriam aniversários?)

Enfim, depois de três longos meses que pareceram muito mais, o trimestre finalmente acabou, eu passei em tudo (amém) e vim para Curitiba para finalmente ter férias de verdade e ficar mais do que quatro dias por aqui.

É engraçado ver minha família depois do meu primeiro ano sozinha, porque todo mundo pergunta como vão as coisas em Floripa (eu respondo: calor) e até quando eu vou ficar aqui. É estranho isso, mas ao mesmo tempo interessante. Nesse Natal eu vi gente da família que eu nem lembrava que existia, e sempre tinha assunto porque todos me perguntam da minha vida nova e isso é muito legal (tirando quando falam que eu to super morena porque moro lá e vou para a praia o tempo todo. Spoiler: eu não vou para a praia o tempo todo (e eu to morena porque passei um dia em Caiobá); e também quando ficam com invejinha porque lá é "sensacional", sendo que eu que tenho inveja de todos por continuarem aqui. Mas apesar de eu falar desse jeito, eu estou aprendendo a gostar cada vez mais de morar fora, não pela cidade em si, mas pela UFSC, que eu adoro, pelo meu curso que eu tanto desejei, e pelos amigos incríveis que eu conheci nesse ano).

Lindinhas

Agora vou aproveitar um último espacinho para mandar um abraço especial a todos os amigos que conheci em Floripa. Tenho três amigas lá que, juntas, formamos um quarteto inseparável e muito interessante. Nós somos super diferentes umas das outras, mas cada uma se identifica com a outra em alguma coisa e, dessa forma, a gente acaba se completando. É engraçado porque eu jamais imaginei que criaria laços tão importantes assim de um jeito tão rápido, e elas são aquelas amigas que eu sei que vou aguentar durante o curso todo e vou querer levar para a vida.
Ei, chatinhas, amo vocês! (Falei de vocês no blog!!)



Essa retrospectiva já está grande demais, né? Mas esse ano foi tão sensacional que eu não consegui falar tudo, mas acho que consegui expressar um pouco do que vivi e do porquê 2016 será tão inesquecível para mim.

Aos que chegaram até aqui no texto, muito obrigada, espero que tenham gostado, e até ano que vem!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Diário de Viagem: São Paulo (último dia)

Oi, gente!

Mais um mês e eu finalmente vim falar do último dia em São Paulo.

Era dia 09 de setembro e nós fomos passear na Avenida Paulista. Foi um dos melhores dias da minha vida!

Antes de tudo fomos no MASP (Museu de Arte de São Paulo). Ficamos um tempo lá dentro vendo as obras e conversando sobre arte. O Caio me fez gostar um pouquinho mais de arte (mas eu continuo não entendendo nada).

MASP

Esse passeio no MASP foi muito especial porque, desde que nos conhecemos, arte sempre esteve presente. Principalmente porque eu fui para Paris e o Caio me contou sobre algumas obras do Louvre e me ensinou um pouco de arte. E, quem leu meu diário de viagem sabe, eu visitei também o Jardim de Monet, e lá vi ao vivo a famosa Ponte Japonesa e tirei uma das fotos mais maravilhosas da minha vida de ""fotógrafa"". Então o Caio queria muito que eu tivesse a oportunidade de ver a pintura, e nós vimos lá no MASP. Isso foi muito especial para nós porque ele me fez sonhar com coisas que eu jamais imaginaria sonhar. Tipo arte.

Nós e a Ponte Japonesa

Saindo do MASP, fomos andar na Paulita. Andamos nela de ponta a ponta e ficamos apaixonados. Eu sempre tive um certo preconceito com São Paulo e achava que a cidade não era bonita, até o Caio ir lá e mudar tudo, me mostrando a cidade do seu ponto de vista.

Não tiramos muitas fotos da rua. Tinha tantos prédios, a gente só ficava olhando para cima e admirando. Mas o mais legal foi que encontramos não apenas um, mas dois parques em meio a correria da Av. Paulista. O primeiro foi o Trianon, parque famoso e bem em frente ao MASP. Não tivemos tempo de tirar fotos porque o parque já estava fechando, mas nós o atravessamos e adoramos. É suuuuper arborizado, quase uma mini floresta no meio de São Paulo. Um lindo cantinho para relaxar.

Parque Trianon (Foto: Prefeitura de São Paulo)

O outro parque é o Parque Prefeito Mário Covas. Não o conhecíamos e o descobrimos andando pela Paulista, não muito longe do Trianon. É um parque pequeno, mas muito bonitinho e aconchegante. Tem até umas mesas para sentar e conversar.

Tirei umas fotos só com o celular mesmo para guardar de lembrança. Eu adoro corredorzinhos assim como o da foto. E o parque também tem uma estrutura muito legal com uma salinha com informações para o turista e banheiros.

Parque Prefeito Mário Covas

Depois fomos andando até que encontramos uma igrejinha muito bonita e resolvemos entrar. Era a Paróquia São Luís Gonzaga, quase no fim da Av. Paulista. Uma coisa que nós realmente não esperávamos encontrar por lá.

Paróquia São Luís Gonzaga

Por último, fomos na famosa e maior livraria do Brasil, a Livraria Cultura da Paulista. Ficamos um bom tempo por lá, andando, olhando e folhando alguns livros. Foi muito bom e divertido. O Caio é a melhor companhia para todos os tipos de rolê. Poder sentar juntinhos no meio da livraria foi a coisa mais gostosa do mundo.

Nós na Cultura

Depois voltamos para o hotel maravilhoso e passamos nossa última noite em São Paulo.
Arrumamos as malas, comemos um omelete delicioso no quarto do hotel e assistimos tv até dormir.

No fim das contas eu descobri que São Paulo é uma cidade maravilhosa, e eu não vejo a hora de voltar!

Depois de quatro dias tão incríveis, com direito a turismo e show e comidas gostosas e companhia maravilhosa, eu só posso dizer que: tudo que eu quero é mais!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Diário de Viagem: São Paulo (3º dia)

Oi, gente!

Parece que eu fiquei só dois dias em São Paulo, né? Mas eu tenho mais dois pra escrever ainda.
E eu podia inventar mil desculpas pela enrolação, mas na maioria foi preguiça mesmo. Mas eu vou terminar porque foi um feriado mágico e maravilhoso e cheio de fotos!

Foi há um mês. O show foi no feriado do dia 07, então agora vou falar do dia 08.

Fomos passear nos bairros centrais de São Paulo. Começamos pela Liberdade, que é um bairro de cultura japonesa, cheio de lojinhas de bugigangas eletrônicas etc. O que eu mais gostei foi da decoração. Os postes das ruas não eram como os que a gente sempre vê por aí. Eram postes vermelhos com lâmpadas bonitinhas num estilo bem oriental.

Rua na Liberdade

Nós entramos nas lojinhas, andamos pelas ruas com os postes bonitinhos, tiramos foto de cima de um viaduto, e até encontramos um mini parque com um laguinho cheio de peixes. Mas, sinceramente, não tem nada muito turístico ou ~badalado~ por lá. Foi um passeio bem tranquilo. E então seguimos para a Sé.

Chegando lá, logo vimos a Catedral da Sé. Ela me lembrou muito da Catedral de Notre Dame. O Caio disse que é o estilo gótico, que prevalece em ambas.

Catedral da Sé

Entramos na catedral e ela era linda por dentro também. Grande e com lindos vitrais bem coloridos, como toda igreja que é o marco de uma cidade tem que ser. Saímos e tiramos umas fotos na Praça da Sé. Coisa mais linda aquele corredor de palmeiras bem em frente à catedral. Realmente um lugar muito bonito de se conhecer.

Praça da Sé

Fomos descendo as escadinhas da igreja e andando pelo pátio que tem em meio às palmeiras, e lá no meio havia um monumento representando o marco zero da cidade. Aí eu lembrei como essa praça era importante para a cidade de São Paulo. Mas o que eu mais achei interessante no monumento é que tinha um pequeno mapa esquemático mostrando o que há em cada direção, e em suas laterais tinham símbolos de cidades e estados que cercam São Paulo. Eu logo vi um pinheiro lá e fiquei toda feliz porque né, sou pouco ""patriota"" (vocês entenderam o que eu quis dizer).

Marco Zero de São Paulo

Paraná  

Ah, outra coisa muito legal que encontramos foi o sinaleiro para pedestres. Ao invés do tradicional símbolo de uma pessoinha, tinham desenhos da Catedral da Sé, um no vermelho e outro no verde. Eu achei muito criativo e divertido, além de ser muito fofo porque era uma mini catedral.

Semáforo na Praça da Sé

Enfim, fomos andando pelo centro, desesperados por um lugar para comer. Almoçamos em um restaurante pequeno porém muito gostoso em meio a muitas lojinhas, numa rua que não me lembro o nome. Depois fomos até a Galeria do Rock, que no primeiro andar parecia mais Galeria do Rap, mas depois fomos subindo e tinham muitas lojas de camisetas e artigos de rock. Porém ficamos chateados porque eu queria camisetas das duas bandas que eu fui ver no festival, Shinedown e Black Stone Cherry, mas é claro que não tinha em nenhuma loja :( O Caio queria um enfeite de caveira e nós também não encontramos. Ficamos bastante frustrados, mas para quem gosta de comprar camisetas de bandas (que tenham lá) é um ótimo lugar.

Galeria do Rock

Andando pelas ruas do centro, encontramos duas coisas que queríamos muito experimentar: Dolly Guaraná e Guaraná Jesus! O Dollynho eu já esperava encontrar, mas o Guaraná Jesus rosa do Maranhão!!!! Enfim, óbvio que compramos ambos e, sinto muito por partir os corações de vocês, mas os dois são horríveis.

Para terminar o passeio, fomos num dos bares mais famosos da cidade, na icônica esquina da Av. Ipiranga com a Av. São João, imortalizada na música Sampa, de Caetano Veloso. O Caio me mostrou a música quando estávamos no bar e foi lindo. E foi lá que eu consegui tomar um chopp inteiro sozinha pela primeira vez (eu odeio chopp), mas né... chopp Brahma, no bar Brahma, em São Paulo, a gente acaba gostando.

"Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga com a Av. São João"

Enfim, é isso. Depois fomos para o hotel maravilhoso, comemos McDonald's e fomos dormir felizes, sabendo que no dia seguinte ainda tinha mais São Paulo nos esperando!

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Diário de Viagem: São Paulo (2º dia) - Maximus Festival

Oi, gente!

Segundo dia de viagem, dia de festival!

Acordamos cedo, tomamos café e fomos de Uber até Interlagos (agradecemos todos os dias pela existência do uber em SP porque salvou nossas vidas).

Chegando lá, entramos e demos uma volta para conhecer o lugar. Tinham três palcos. No menor deles estavam rolando uns shows de bandas nacionais que não nos interessavam, então ficamos passeando até começarem os shows nos outros dois palcos, que eram intercalados. Tinham muitas barraquinhas de comidas e bebidas, e também de camisetas e lembranças do festival, além de outros acessórios bonitinhos como pulseiras e colares.

Palcos Rockatansky e Maximus (Foto: Maximus)

O primeiro show foi da banda Steve N' Seagulls, uma banda muito legal que faz covers de rock e metal numa versão country. Nós assistimos de longe e nos divertimos muito com o ritmo das músicas. Eles fazem versões realmente incríveis para músicas famosas que nós jamais imaginaríamos escutar de outra maneira. Aqui um exemplo porque é muito legal.

Steve N' Seagulls (Foto: Maximus)

A segunda banda, Hollywood Undead, nós não demos muita bola (eu achei uma bosta) e ficamos assistindo de longe, nos mantendo em frente ao palco da esquerda, onde seria o próximo show, que era o que eu estava esperando ansiosamente por muitas semanas.

A terceira banda era a que eu mais queria assistir, Shinedown. Infelizmente, o show foi extremamente frustrante. Atrasou uns vinte minutos porque os caras que estavam passando o som demoraram pra dar o ok e deixar a banda entrar, e mesmo com essa demora toda, quando o Brent começou a cantar a primeira música, não saía porra de som nenhum do microfone dele! Eles terminaram a primeira música e o vocalista desceu do palco e foi até a caixa de som que fica atrás da multidão para tentar resolver o problema. Ouvir a voz dele por uns dois segundos encheu nossos pobres corações de esperança, mas logo o microfone parou de funcionar de novo. Além da guitarra não estar funcionando o tempo todo também. Resumindo, eles tocaram quatro músicas só com baixo e bateria, e deixaram por isso mesmo. Eu fiquei sem saber se a culpa era da equipe da banda ou do festival, mas considerando os shows seguintes, tenho certeza que o problema foi da equipe do Shinedown e eu fiquei extremamente decepcionada. É uma das bandas que mais gosto na vida, e agora o que me resta é esperar a oportunidade de um outro show. Um no qual os equipamentos funcionem :(

Em seguida foi a vez do Hellyeah. Não acompanhamos o show todo, e no meio encontramos uma amiga minha de muitos anos que conheci na internet. Foi muito legal conhecer ela e o namorado pessoalmente em um dia tão especial. Quando a banda estava quase terminando o show, tocaram a música que meu namorado estava esperando, aí ele e o namorado da minha amiga foram para o meio da multidão.

A banda seguinte era outra que eu estava ansiosa para ver, Black Stone Cherry. Eles chegaram com tudo e abriram o show com a música que eu e o Caio mais gostamos, Me and Mary Jane. Foi a primeira música do BSC que ele me mostrou e fez eu me apaixonar pela banda na hora. Depois eles tocaram outras músicas que eu também adoro, como Blame it on the Boom Boom e In My Blood. A presença de palco do Chris Robertson foi sensacional e ele fez todo mundo cantar junto. Para mim, o melhor show do festival. Só quero mais.

Black Stone Cherry (Foto: Maximus)

Em seguida, Halestorm, uma banda que não nos interessava e ficamos ouvindo de longe (porque né, não tinha como não ouvir), esperando a próxima que o Caio tanto adora.

Então veio o Bullet For My Valentine. Eu só conhecia a banda de nome, então fiquei meio perdida nas músicas, e também um pouco assustada com os cavalos fazendo mosh na nossa frente. Eles não sabiam brincar de ir em show, sabe? Não era aquela rodinha legal onde todo mundo pula, eles estavam literalmente se estapeando, bem na minha frente. Mas enfim, eu foquei no show e foi muito legal. A parte que eu mais gostei na verdade foi poder estar lá com o Caio porque sei que é uma banda muito especial para ele.

Logo depois veio o Disturbed, uma das bandas mais aguardadas do dia. Nós não conseguimos nos enfiar na multidão de jeito nenhum porque estávamos no palco ao lado até o fim do show do BFMV, então assistimos de longe, mas mesmo assim foi incrível. O Caio já havia me mostrado algumas músicas e eu tinha gostado, e a voz do vocalista ao vivo foi de arrepiar, principalmente no cover de Sound of Silence.

Em seguida veio o Marilyn Manson. Eu tinha ouvido músicas dele e não gostado, mais por causa dos clipes eu acho, do jeito esquisitão dele. Aí ele entrou no palco de paletó e barba e eu fiquei confusa. Mas o show foi ótimo. Se tem uma coisa que ele sabe é se apresentar. A cada uma ou duas músicas ele trocava uma peça de roupa ou levava um acessório para o palco, foi uma encenação incrível. É claro que ele estava extremamente drogado, mas de um jeito ou de outro ele sabia o que estava fazendo. Quando ele entrou no palco usando muletas, o Caio ficou louco, dizendo que fazia parte do clipe da música Sweet Dreams. Esse cara é bom no que faz.

Marilyn Manson (Foto: Maximus)

A atração mais aguardada da noite era a alemanha Rammstein. Nem eu, nem o Caio gostamos da banda, mas ficamos para ver a abertura do show, que dizem ser sempre épica. Realmente, foi uma belíssima abertura. Então nós acompanhamos a primeira música e fomos embora. Exaustos. Porém extremamente felizes.

Tirando a frustração com o show do Shinedown, o festival foi incrível e eu estou muito feliz por ter tido a oportunidade de ir. Obrigada, Caio. 

Diário de Viagem: São Paulo (1º dia)

Oi, gente!

Hoje vou falar um pouco da viagem que eu fiz no feriado e foi sensacional.
Eu e meu namorado fomos para São Paulo por causa de um festival ao qual queríamos ir, o Maximus, e aproveitamos para passar uns dias lá no feriado e conhecer a cidade, que ele na verdade já conhecia, e há muito tempo queria poder me mostrar.

Chegamos lá na terça e nos encontramos no aeroporto. Ele estava me esperando com um cartãozinho na mão escrito "Aninha", tipo aquelas pessoas que vão buscar gente no aeroporto. E daí ele tirou uma flor de dentro do casaco e era uma maravilhosa rosa azul! Foi uma linda recepção. Ficamos muito muito felizes porque nosso feriado começava ali.

Minha rosa azul 

A primeira coisa que fizemos foi ir ao Starbucks, no aeroporto mesmo. Eu pedi um café com doce de leite e ele pediu um com caramelo (que estava bem mais gostoso que o meu). Comemos um docinho por lá também e então fomos para o hotel.

O hotel era maravilhoso! O quarto era espaçoso, tinha uma deliciosa cama de casal e tv a cabo. Todas as noites a gente ligava a tv pelo menos um pouquinho e nos sentíamos em casa.

Mais tarde fomos num restaurante chamado Jucalemão. Pedimos três pratos diferentes pois queríamos experimentar: uma salsicha viena, um bolinho de carne, e um tipo de carne de porco chamada kassler, que eu achei que não iria gostar, mas parecia bacon então estava delicioso. Quando pedimos, o garçom nos olhou e disse "acho que é muita comida para duas pessoas...", nós nos olhamos e rimos por dentro, porque o garçom obviamente não nos conhece hihi. Pedimos porções individuais de cada prato (que mesmo assim eram satisfatórias), e estavam todos deliciosos.

Jantinha humilde no Jucalemão

Ficamos um bom tempo por lá comendo e conversando. Foi a melhor maneira de declarar oficialmente iniciado nosso "romantic getaway", como ele gostou de chamar.

No dia seguinte fomos ao festival e foi mais incrível do que podíamos esperar, mas isso fica para o próximo post pois escrevi mais do que devia nesse, e tem muita coisa pra contar para vocês ainda.

Beijinhos e até mais.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Desculpe o transtorno, preciso falar do Caio

Conheci ele numa formatura. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar um baile bonito num subsolo esfumaçado de Curitiba. Mas a formatura em questão era uma singela colação de grau na UTFPR. A formatura era da minha amiga. Ele era amigo da minha amiga. Eu não era amiga dele mas fui ver a minha amiga. Ele estava lá. Sentado. Assistindo. Nunca vou esquecer: na verdade eu só o conheci depois quando nos levantamos para cumprimentá-la.

Quando as pessoas tiravam foto, ele fazia piadinhas. Quando davam parabéns, ele tirava selfies com os amigos. Quando se atiravam para o lado, trombavam com ele que ficava dançando feito bobo no hall do auditório. Os olhos, pequenos e castanhos, deixavam claro que ele era um bobão. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.

Passamos algumas noites conversando no chat ao som das nossas bandas de metalzinho. De lá, migramos para o whatsapp. Do whatsapp, às vezes voltávamos pro chat, do chat pro whats de novo.

Começamos a namorar quando ele tinha 22 e eu 19, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as temporadas de HIMYM. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de ovo mexido. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Não escolhemos móveis porque ainda não moramos juntos. Escrevemos juntos um diário, to do lists, roteiros de viagens. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles altos rolês. Fizemos mais de 50 competições de arroto só nós dois — acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ele que me mostrou. As outras três foi ele que compôs. Aprendi o que era supercalifragalisticexpialidocious e também o que era psicanálise, aprendi fotografia, inglês, música, e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de namorar com ele.

Nunca terminamos. Mas nem sempre foi fácil. Já choramos mais do que no final de "How I Met Your Mother". Mais do que na cena do lixão em "Toy Story 3". Até hoje, não tem um rolê que me chamem em que alguém não diga, em algum momento: o Caio vai né? Parece que, pra sempre, ele vai estar presente. Se ao menos a gente morasse mais perto, eu penso. Ele estaria sempre comigo.

Essa semana, pela trigésima vez, li o diário que a gente escreveu juntos — não por acaso uma história de amor. Achei que fosse sorrir tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de viver um grande amor na vida. E de estar documentando esse amor num diário — e em tantos vídeos, músicas e poemas. Não falta nada. 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Fotos do dia: UFSC

Oi, gente!

O tempo passou tão rápido que eu nem me dei conta de que tinha ficado dois meses sumida. Como eu disse no último post, a vida tá bem corrida, mas eu estou feliz.

A novidade é que essa semana eu me mudei e estou muito satisfeita e feliz com isso. Eu sinto que agora as coisas podem ir pra frente, e eu posso aprender a gostar mais daqui, porque finalmente estou num lugar em que me sinto bem.

Ah, e é engraçado que, faz só cinco meses que eu estou em Floripa e comecei a faculdade, e a primeira fase do curso já acabou! É porque muitos não sabem (ou esquecem, ou se confundem, ou acham esquisito, porque é mesmo), mas o meu curso é trimestral. É o curso diferentão da UFSC, que começa antes, acaba depois, e nunca tem férias. Enfim, até o fim do ano eu terei feito três fases do curso, e ano que vem já farei estágio. É louco como as coisas passam rápido, mas eu estou muito feliz com a minha escolha e amo meu curso.

Mas vamos falar de uma coisa que eu não posto há muito tempo: fotos!

Esses tempos meu namorado veio aqui me visitar e nós saímos dar uma rolê fotográfico como não fazíamos há muito tempo, aí passeamos pela UFSC e tiramos muitas fotinhas legais.

Tudo começou com o poste sorridente. Logo na entrada eu vi isso e não pude deixar passar. Olhem que bonitinho!


Seguindo em frente, pegamos o meu caminho de todos os dias, que sempre tem esse corredor envolvido.


Esse é basicamente o corredor que liga o Centro Tecnológico (CTC, onde eu estudo), à reitoria e ao RU e à biblioteca, sem contar que, nesse exato ponto onde eu estava para tirar a foto, à esquerda, fica o laboratório em que eu trabalho.

Depois, fomos parar no meu prédio favorito da UFSC, o de Ciências da Educação (CED). Lá tem aulas do curso de pedagogia e, como descobri recentemente, de biblioteconomia (sim, a UFSC adora uns cursos diferentes).


O prédio não tem nada demais, eu só o acho bonito porque ele é todo branquinho e eu adoro essa curvinha com as janelas de vidro. É o mais bonito da UFSC, na minha opinião.

E eu sei que na foto não dá pra ver perfeitamente, mas o charme da foto é a árvore na frente mesmo.

Enfim, por hoje é só. Não vou entupir o post com várias fotos da UFSC de uma vez, até porque eu tenho muito tempo para explorá-la.

Espero que tenham gostado e não esqueçam de mim!! Porque não parece, mas eu nunca esqueço do blog.

Beijinhos e até a próxima!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Diário de Mudança #2

Oi, gente!

Nem preciso explicar porque eu to sumida, porque né, eu faço engenharia. Acreditem, quando vocês veem aquelas publicações no facebook dizendo que estudante de engenharia tem que escolher entre vida social, vida amorosa, estudo, trabalho, lazer, família, séries e tudo o mais, é a mais pura verdade. E no momento só posso ter dois. Estudo e trabalho.

Enfim, o motivo principal do post de hoje e de eu fazer questão de postar hoje e não deixar passar é que completei três meses de mudança. Sim, já faz três meses que eu moro em Floripa, gente! 

O primeiro mês foi muito difícil. Me sentia sozinha, triste, nostálgica. Mas aí as coisas foram começando a se ajeitar. Agora eu estou construindo uma vida aqui, criando laços aqui, sem contar dos estudos e do fato de que a UFSC é sensacional e, hoje, eu não me imagino cursando Engenharia de Materiais em outro lugar.

E tem mais uma coisa sobre o dia de hoje. Coincidentemente, é também o dia em que eu completo 1 mês de Iniciação Científica. Sim, eu sou maluca e já estou fazendo IC na primeira fase do curso e minha vida está super corrida. Por isso eu disse que tudo se resume a estudo e trabalho e, nas horinhas livres do dia, um alô para os pais e para o namorado.

Mas tudo isso está valendo muito a pena! É claro que tudo tem seus prós e contras e, essa semana especialmente, foi bem complicado porque eu tinha que estudar muito para a prova de cálculo, mas de manhã tenho aula e a tarde eu fico no laboratório, então meu tempo para estudar ficou bastante reduzido, e eu ainda estou me adaptando e criando minha maneira de estudar. Mas hoje foi a prova e deu tudo (mais ou menos) certo. A experiência que eu estou ganhando com essa oportunidade no laboratório e o conhecimento que eu estou adquirindo desde o começo do curso compensa o fato de eu não conseguir tirar notão nas provas.

Sobre a mudança em si, eu estou finalmente tentando gostar de Florianópolis. É claro que agora que está frio fica um pouquinho mais fácil, mas eu fico vendo publicações no facebook de como está o clima em Curitiba, sem contar as mil páginas sobre a cidade que eu curto e que postam fotos lindas de lá, aí a saudade só aumenta. Mas eu sei que eu preciso parar com essa barreira de não gostar de qualquer lugar que não seja Curitiba, é só que é difícil sair de casa e conseguir chamar outro lugar de lar, sabem? Eu realmente quero conseguir me sentir em casa aqui um dia, mas como eu sempre digo, eu sempre vou voltar.

Mas apesar de eu falar toda nostálgica e, na maior parte do tempo, reclamar de morar aqui, não me entendam mal, eu estou feliz. Eu estou realizando o meu sonho pedacinho por pedacinho. Eu estou fazendo o curso que eu sempre (desde 2011) quis, já estou "trabalhando" em laboratório e adquirindo uma experiência e conhecimentos incríveis e, afinal, é pra isso que eu vim.

Posso dizer que, considerando tudo que eu desejava e planejava para a minha vida pós-ensino médio, eu estou realizada. Eu estou onde eu queria estar. E ainda vou muito mais longe.

terça-feira, 29 de março de 2016

Feliz Aniversário, Curitiba!

Oi, gente!

Muitos dos meus leitores, meus conterrâneos, sabem que hoje é aniversário da nossa Cidade Maravilhosa, então é claro que vai ter post né.

Vasculhei todas as minhas pastas de fotos desde que tenho a câmera e escolhi algumas fotos de pontos turísticos que eu adoro para postar hoje em homenagem aos 323 anos de Curitiba!

Para começar, adivinhem...

Meu amado Parque Tanguá! Quem me acompanha aqui sabe que é meu parque favorito.
Essa foto é da parte de trás do parque, num belíssimo dia de sol em que fui lá com o meu namorado, há váaaaarios meses atrás. Ficamos horas sentados conversando e olhando o parque. Meu cantinho favorito da cidade!


Próxima parada: Parque Barigui!

Mais um rolê fotográfico com o meu namorado, para variar (quando ainda nem éramos namorados hehe). Passeando pelo parque não pude me conter ao passar por essa ponte tão bonitinha, e essas manchas na parte de baixo dão um aspecto de envelhecido que eu adorei.
Acho lindo foto de laguinhos assim com reflexo, e esse dia nublado com essa ponte bonita só podia render uma foto linda assim.


O lugar da próxima foto foi onde eu passei grande parte da minha infância. É uma praça que foi revitalizada não faz muito tempo e tem uma das coisas mais legais e diferentes de Curitiba, que é o Farol do Saber. Já subi muuuito nesse farol na Praça da Espanha, e passei muitos dias na biblioteca que tinha na praça e, é claro, no parquinho também.

Eu adoro essa foto porque ela parece moldura. Sem contar que essa sacadinha é um charme e o chafariz completa a paisagem lá atrás. Muito amor.


Eu podia postar mais umas mil fotos, mas todas as que eu escolhia eu já postei no blog e não quis repetir, aí optei por um post mais curto. E, para finalizá-lo, escolhi a vista da minha casa.

Não é nenhum parque ou praça da cidade, mas tem um pinheiro bem alto e bonito bem na minha janela, e o prédio da frente eu acho super bonito e tem uma cor neutra que contrasta bem com a paisagem, então até mesmo a visão do prédio do outro lado da rua eu acho linda.


A parte desfocada em primeiro plano é a rede da janela, que eu deixei aparecendo de propósito porque acho bonitinho.

Enfim, por hoje é isso. Algumas fotos variadas de Curitiba para matar a saudade.
Vocês não sabem como eu sinto falta disso tudo. Eu adoro sair para fotografar, vocês sabem, em todo lugar que eu vou, mas eu acho que uma coisa muito gratificante é poder fazer isso na minha cidade, com tantos e tantos lugares lindos e interessantes e peculiares para serem registrados.

Curitiba me inspira. 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Foto da dia: Dunas da Joaquina

Oi, gente!

Como prometido no último post, hoje vou mostrar um pouco das Dunas da Joaquina que, é claro, ficam na Praia da Joaquina.


Nessa primeira foto eu estava num pico das dunas onde fica mais cheio de gente, porque é perto da barraca que aluga prancha de sandboard e é onde as pessoas mais vão para descer.

Eu quis enquadrar a paisagem ao fundo, que no caso é a Lagoa da Conceição, mas já dá para ter uma ideia do tamanho das dunas, né?


Desse lado vocês podem ver a praia da Joaquina e todo o resto da paisagem linda em meio às dunas.
Uma coisa que eu tenho muita vontade de fazer é ir andando até a praia ali pela areia mesmo, mas não sei se chegando lá perto é possível porque lá na praia tem muito mato e é difícil encontrar uma entrada que dê pra ir direto até as dunas, mas eu só fui lá duas vezes, um dia explorarei melhor ;)


Agora sim vocês podem ver o tamanho das dunas. Vocês não sabem como eu sofri para subir de volta. Porque lá é assim, você chega e fica todo feliz e louco para andar de sandboard, até que você desce pela primeira vez, olha pra cima e pensa "meu Deus o que eu fiz? como que volta??????". Mas essa sou eu com meu sedentarismo e preparo físico bosta. Meu namorado, por exemplo, subia correndo em dois segundos e já estava pronto para mais.

A propósito, essa foto foi ele que tirou, e lá no meio sou eu e minha amiga.


Esse é meu namorado lindo e faceiro descendo de sandboard. Meus amigos alugaram pranchas de sentar aí nós brincamos um pouco também. O legal dessa foto é que dá para ter uma noção melhor da inclinação. Quando consegue pegar um impulso massa é só sucesso (se não cair no caminho).

Falando em cair, é óbvio que eu caí de novo né, gente.

Lá do outro lado, onde tem umas pessoas na foto acima, tem uma parte super íngreme e uma placa dizendo que é proibido descer lá, e o que nós fizemos? Descemos lá, é claro!

Meu namorado foi primeiro, segurando a prancha direitinho e guiando a descida com os braços, tipo skate mesmo, porque a prancha fica indo para os lados e se você não conseguir se equilibrar cai de cara na areia igual eu. Enfim, depois de muito me encherem o saco eu fui, mas é claro que eu não tinha a mesma habilidade do meu namorado de me equilibrar na prancha, e conforme a descida ia ficando mais inclinada e o fim não chegava nunca e eu ia ficando mais desesperada, minha prancha foi perdendo o controle e eu caí de cima dela e dei umas belas rodadas na areia igual frango a milanesa.


Vocês podem perceber que vocês não conseguem nem ver minhas pernas na foto acima de tão inclinada que a descida é. Nesse momento eu estava sofrendo para subir tudo de volta, e meu namorado levando a prancha dele e a minha, como o verdadeiro gentleman que ele é. Chegando lá em cima eu me joguei na areia para recuperar meu fôlego (e minha dignidade, se possível) e meus amigos ficaram rindo e me zoando sem parar. Mas, apesar dos tombos e tudo o mais, sempre é legal né, fazer o que.


E para finalizar, uma foto minha sendo feliz (ou tentando) descendo as dunas, para deixar vocês animados para irem se aventurar também hehehe.

Por hoje é só!

Beijinhos e até mais.

sábado, 5 de março de 2016

Foto do dia: Lagoa da Conceição

Oi, gente! Ressuscitei!

Eu fiquei bem triste por ter ficado o mês inteiro sem postar aqui, e confesso que 99% das vezes em que eu pensava em postar e não postava era preguiça e/ou falta de inspiração, me perdoem :(

Na verdade eu to cheia de fotos porque no carnaval eu dei rolê na praia, fim de semana passado eu fiz trilha... Então foto pra postar tem, agora só falta o empenho.

Hoje postarei fotos da Lagoa da Conceição, de quando fui passear lá com o meu namorado no carnaval. Quando acordamos achamos que não ia fazer tempo bom, aí acabamos saindo com roupa normal e levamos a câmera. No fim das contas saiu o maior sol e a gente não pode ir pra praia porque estávamos de roupa. Mas foi um passeio delicioso!


Essa paisagem linda são as dunas que têm ali na Lagoa, mas são bem pequenas, não se comparam às dunas da Joaquina (no próximo post eu mostro). Na verdade, eu acredito que seja tudo a mesma coisa, sabem? Que essas dunas se estendem até a Joaquina, bem lá ao fundo, mas enfim, tem gente que aluga sandboard ali nessa parte menor, mas eu acho que não vale a pena, na Joaquina elas são mais altas e os tombos são maiores.

Nós ficamos sentadinhos ali na areia apreciando a paisagem, que parece infinita, e dá vontade de ir andando pela areia pra ver até onde vai. Quem sabe um dia...

E só pra vocês não acharem que isso é no meio do nada, eu vou postar uma foto do outro lado mostrando que é bem na avenida principal da Lagoa.


Viram? Andando só um pouquinho já estávamos de volta à Avenida das Rendeiras, que é uma avenida grandona cheia de restaurantes e que dá acesso às praias do leste, como algumas que eu já mostrei aqui para vocês: Joaquina, Praia Mole e Barra da Lagoa.

Voltando até a ponte que nos dá acesso ao centrinho da Lagoa e, posteriormente, ao terminal de ônibus, nós demos uma última parada antes de irmos embora.


Estão vendo aquela casa marrom no canto esquerdo onde está escrito Books & Beers? É um barzinho delicioso e, ao mesmo tempo, é uma biblioteca incrível! Sim, é um barzinho onde você pode ler enquanto você bebe uma caipirinha gostosa e come pastel! (no nosso caso)

Desde a primeira vez em que eu fui na Lagoa, com a minha mãe, eu já tinha achado a casa uma fofura e o nome super me chamou atenção, aí eu fui com o meu namorado e o lugar realmente correspondeu às minhas expectativas. E o melhor, o cardápio é feito em forma de livro! É todo encadernado bonitinho e dividido em capítulos de entradas, drinks, sobremesas e outros tipos de pratos que eles servem. Nós ficamos um tempão lá dando uma olhada nos livros e eu adorei. Recomendo.

Parando um pouco com o merchandising, vamos para a última foto.


Não podia faltar uma foto de eu brincando com a câmera, né? Eu to bem feliz porque a cada dia aprendo um pouquinho mais, mesmo fazendo um tempo que eu não leio blogs de fotografia e não praticando tanto quanto antes. Eu achei uma fofura o desfoque dos barcos lá no fundo, e vocês?

Beijinhos e até a próxima!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Diário de Mudança: First Day Alone

Oi, gente!

Hoje foi oficialmente o meu primeiro dia sozinha em Floripa! Ontem já foi meio estranho porque papai e mamãe foram embora depois do almoço, mas hoje eu comecei a sentir a realidade batendo na porta e a responsabilidade de levantar na primeira vez que o despertador toca.

Enfim, depois de colocar o celular no soneca umas trinta vezes, eu finalmente levantei e fui pra aula. Foi tranquilo, tive apenas uma aula de verdade, em que o professor introduziu a matéria e tudo o mais, e o resto da manhã foi resumido em coordenadora e professores e veteranos indo visitar os calourinhos na sala e dar recados.

À tarde eu dormi e vi filme (para mais dicas do que fazer no seu primeiro dia de universitário vale também ficar duas horas ao telefone com o namorado enquanto come torrada, e dar voltas por fora da casa para descobrir qual housemate tem o maior quarto).

Para quem está achando esquisito o título em inglês: 1. Eu achei mais bonitinho e 2. Remete a uma carta que meu namorado deixou numa caixinha de cartas, para a minha "first night alone". Aliás, isso era uma coisa que eu queria contar para vocês também, mas eu já chego lá.

Quem é meu amigo no facebook viu o texto lindo que escrevi para os meus pais porque eles me ajudaram na mudança e foram super pacientes na correria que foi o mês de janeiro e tudo o mais, além do meu irmão e minha cunhada, mas na verdade várias pessoas fizeram parte da minha caminhada rumo à aprovação e à mudança etc, e eu gostaria de homenageá-las neste post (mas tentarei ser breve).

Primeiramente, como já disse, meus pais, que me apoiaram desde 2011 quando decidi que queria fazer Engenharia de Materiais e teria que me mudar, que me levaram para fazer a prova em Joinville, além de toda a ajuda na mudança, comprando coisas, me trazendo até aqui etc. Meu irmão, que veio comigo e minha mãe para Floripa para procurarmos abrigo pra mim, além de ter jogado ovo na minha cabeça e tudo o mais, que no fim das contas foi bonitinho. Minha cunhada, que também jogou ovo na minha cabeça, mas me ajudou a encaixotar as coisas do meu quarto lá em Curitiba e deixar tudo em ordem para meus pais e meu irmão poderem usufruir do meu guarda-roupa. Minha tia Dalva, que durante os meses de cursinho me deu muitos almoços e me permitiu tirar deliciosas sonecas em seu sofá quando eu pretendia voltar para a sala do cursinho estudar porém ficava na casa dela. Minha prima Nicolle, que dividiu sua avó e seu sofá comigo por esses meses e me acolheu tão bem e carinhosamente como a tia Dalva. E, por fim, mas não menos importante, meu namorado lindo, que me deu todo o apoio do mundo para fazer a prova e comemorou o resultado comigo, que me amparou nos momentos de nervosismo, que me deu presentinhos para o meu quarto novo e, voltando ao que eu falei anteriormente, me deu uma caixinha cheia de cartas para eu abrir em datas específicas ou conforme eu estiver me sentindo, dessa forma eu posso sempre senti-lo pertinho de mim.


Sim, igualzinho àquelas declarações de amor lindas e maravilhosas que a gente vê em sites estilo BuzzFeed. E não vou postar foto da caixa aberta porque é pessoal, mas é linda e azul.

Enfim, gente, esse foi meu primeiro dia. E a parte do agradecimento é porque eu realmente achei válido escrever um pouco para essas pessoas tão importantes pra mim.

Só mais uma coisa. O título do post é "Diário de Mudança", mas não vai ser como minha viagem à Europa, não vou postar todo dia porque: 1. Tempo, 2. Privacidade (só de vez em quando posso falar uma coisa ou outra né) e 3. Preguiça.

Beijinhos e até mais!

domingo, 31 de janeiro de 2016

Foto do dia: Barra da Lagoa

Oi, gente!

Cheguei em Floripa, me instalei no meu novo quartinho, e enfim, sobrevivi. Mas isso contarei depois para vocês, caso eu sobreviva ao meu primeiro dia sozinha porque papai e mamãe foram embora.

Hoje as fotos serão de uma praia que visitamos ontem, a Praia da Barra da Lagoa, lá para os lados da Lagoa da Conceição, no leste. (olha eu falando como se conhecesse a cidade)


Essa é a praia e seus trilhões de turistas que a visitaram ontem, sendo 99,99999999% deles argentinos.

Mas a parte legal mesmo é onde eu estava quando tirei essa foto, em cima de umas pedras.
Eu fui até lá e pensei que eram só pedras, como nas outras duas praias que já mostrei para vocês, até que eu vi que não era bem assim.


O mar contorna as pedras lá onde tem aquele farolzinho vermelho, e aí fica esse pedaço que parece um rio.


Incrível, né?

Eu adorei porque dá pra ficar ali tranquilinho, sem ondas, só nadando de um lado para o outro e curtindo a paisagem, que é sensacional, como vocês podem ver.

E sim, os meninos estavam pulando daquela pedra.

Eu não cheguei a pular na água porque estava sozinha com a câmera na mão, mas no carnaval voltarei!

Estão vendo a ponte azul lááá atrás? Eu fui até ela e tirei uma foto ao contrário dessa, com a vista de lá. Quando eu descobri esse cantinho da praia só deu vontade de explorar e explorar, atravessar a ponte e ver até onde ela me levava, mas fiquei só por aí mesmo porque meus pais estavam lá na areia me esperando e eu não podia sumir.

E vocês não vão acreditar no que tinha lá na ponte. Cadeados! Igual na Ponte des Arts, lá de Paris.
Eu acho que isso está virando moda aqui no Brasil, porque lá no Parque Barigui, em Curitiba, também tem uns cadeados perdidos nas pontes. Mas jamais se tornará uma tradição como de Paris né, porque lá que é a clássica ponte dos cadeados, mas enfim, cada um com as suas manias.


E para fechar o post recheado de fotos de hoje, essa é a vista lá da ponte. No começo não gostei dessa grade porque tinha que ficar enfiando a lente da câmera no meio, mas no fim das contas esse desfoque ficou demais, né?

Por hoje é só, pessoal.

Beijinhos e até mais!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Mudança

Está acontecendo, gente!

Neste exato momento lhes escrevo de dentro do carro, no cantinho, cercada por malas e caixas e bolsas e, enfim, meu guarda-roupa inteiro. 

Está meio difícil de acreditar que meu sonho desde 2011 finalmente está se realizando. No fundo sempre parecia algo tão distante e só uma utopia, sabe?

Mas lá vou eu. Morar sozinha, sem papai e mamãe, sem ninguém pra lavar minhas roupas e fazer minha comida. Eu vou pedir arrego em uma semana, eu sei, mas agora já foi e seja o que Deus quiser. 

Quando eu estiver devidamente alocada e com tempo para respirar eu dou mais um alô aqui para vocês!

Beijinhos e os próximos posts serão diretamente de Floripa!