segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Retrospectiva

Ano passado eu queria mudar de colégio, não suportava as pessoas da minha escola e minha amiga ia para outro colégio, pois havia terminado o ensino fundamental. Eu tinha passado para a oitava série, e queria ir com ela, mas meus pais não deixaram. Esse ano fui para o mesmo colégio que ela, estava esperançosa, quem sabe lá eu conheceria pessoas legais e menos fúteis... frustrei-me. Era a mesma coisa, afinal, era a mesma escola só que em outra unidade. Foram cinco longos meses naquele lugar, de onde eu não via a hora de sair.
Em junho fiz o exame de seleção para ingressar no ensino médio técnico da UTFPR, o resultado foi positivo, minha alegria era indescritível, estava REALIZANDO UM SONHO! Sem contar que eu sairia do colégio que não gostava, conheceria pessoas novas... e a UTFPR É A MELHOR ESCOLA DO SUL DO PAÍS! (momento euforia) No começo era tudo estranho, mas não demorei a me acostumar. Conheci pessoas novas, fiz grandes amigos... e hoje posso dizer que sou muito feliz onde estudo, e isso é importante, afinal, passo grande parte do meu dia na escola.
Mas, mudando de assunto, a melhor coisa – melhor MESMO – que aconteceu esse ano foi eu ter conhecido o Fred e o Sid pessoalmente, meus amigos “virtuais” há dois e três anos, respectivamente. Isso foi realmente maravilhoso, MAIS UM SONHO REALIZADO! Agora me diz, tenho algo para reclamar a respeito da segunda metade do ano? Ok, eu tenho. Minhas notas. Mas isso é culpa minha, e espero que ano que vem eu leve mais a sério e consiga tirar notas boas, mas eu não vou prometer nada, afinal, é raro eu cumprir promessas de fim de ano, aliás, é raro as pessoas cumprirem suas promessas de fim de ano, mas eu tenho meus desejos, minhas metas, e vou fazer o possível para alcançá-las.
Enfim, esse ano foi muito bom, aprendi muito, acompanhei mais a Copa e as Eleições, e foi divertido, porque há 4 anos eu não me importava com isso, e nesse ano eu me importei, me informei, aprendi muito, como já disse, principalmente com meu pai – em relação à política – que é um ótimo profissional nos três cursos em que é formado, e é uma pessoa com a qual eu converso muito sobre diversos assuntos, aprendendo cada dia mais.
Acho que é isso. Muita coisa aconteceu e não dá para eu contar detalhes aqui, mas não foi um ano ruim, como achei que seria. Para finalizar, 


sábado, 25 de dezembro de 2010

Valeu a pena!


Essa foto noviiiissima foi a ÚNICA que eu achei que estamos nós três juntas. Precisamos tirar mais fotos, para eu não ter que cortar ninguém. Mas enfim, vamos ao que interessa né? É.

Vocês são duas das sete pessoas que fizeram de 2009 o melhor ano da minha vida; e vocês também estiveram ao meu lado fazendo com que a segunda metade de 2010 valesse a pena.
Eu não sei o que seria minha vida hoje se eu não tivesse passado na UT. Acho que seria um lixo né, mas enfim. Eu fico muito feliz por ter vocês ao meu lado todas as manhãs. Eu lembro que ano passado nós sonhávamos em passar na UTFPR e ficávamos imaginando como seria se todas as GAPI's conseguissem, o que infelizmente não aconteceu. Eu sempre tive esperanças de ter ao meu lado na UT as pessoas especiais do Apogeu, mas lá no fundo eu sabia que nem todo mundo passaria, que nem todas as pessoas que eu queria que passassem conseguiriam, e eu também não consegui na primeira vez né...
Eu já nem tinha muitas esperanças de continuar aquela união das GAPI's, não tinha esperanças de estudar com nenhuma delas, eu nem sequer sabia se queria fazer a prova de novo... mas eu decidi, me dediquei, e continuei lutando pelo mesmo sonho, o mesmo sonho que todas as GAPI's compartilhavam desde o ano passado e que, finalmente, quatro delas realizaram(nós no mesmo curso, wee).
É muito mágico saber que eu fiz cursinho com vocês, que vocês eram minhas concorrentes, haha, e agora nós estamos juntas, cada vez mais unidas. De todas as GAPI's, vocês não eram as mais próximas de mim, mas nós éramos amigas e eu gostava muito de vocês, só que agora é diferente, agora eu as conheci melhor, eu tive essa oportunidade maravilhosa de ficar mais perto de vocês e de fortalecer cada vez mais a nossa amizade, e eu descobri o quanto vocês são legais, divertidas, loucas, e importantes para mim.
Vocês fizeram meu ano valer a pena, vocês foram o diferencial. Eu não sei mais o que dizer, afinal, é 1:39 da manhã e eu estou com muito sono, mas eu só quero agradecê-las, por tudo que foi citado acima, pelos momentos maravilhosos do ano passado, pelos momentos indescritíveis desse ano, e pelos momentos que ainda vamos ter nos próximos três anos e meio. Obrigada. Eu amo vocês.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sinto carência, sou carência, todo dia a todo momento. Não sei se sinto falta de alguém em especial, alguém que partiu, ou que ainda nem entrou em minha vida. Não sei. Talvez eu só precise de carinho, de uma pessoa que eu goste e que goste de mim. Só isso.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


Eduardo: Seu nome é Fábio, você tem 26 anos, trabalhou em programa infantil, morou em Brasília e se formou em teatro no Rio. Passados alguns anos a verdade é que Fábio é um fracasso nacional.

Fábio: Eu não sou um fracasso! Já encenei várias peças no rio.

Eduardo: Na UniRio.

Fábio: Tá, mas agora eu estou escrevendo uma outra peça, que é sobre esses moços e...

Eduardo: Moças que sonham nessa cidade esse sonho de ser artista que você pretende transformar num seriado de TV.

Fábio: De onde você tirou essa ideia?

Eduardo: Eu moro aí na sua cabeça, rapaz. Eu sei tudo o que você pensa.

Fábio: Sabe mesmo? Se você sabe o que eu penso, então você deveria saber que eu não penso em outra coisa senão no meu amor. Que isso que eu estou dizendo agora não estava na peça, eu não escrevi o que eu estou dizendo agora, tudo que eu estou dizendo agora não é pra peça, não é pra série de TV, não é pra nada, é só pra você. Eu te amo, garota! Eu te amo!

Clandestinos - O Sonho Começou (último episódio)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Oi, essa sou eu.
Em certos momentos, em certos lugares, para certas pessoas... invisível.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Feliz Cumpleaños!


Montagem mal feita, mas de coração ♥

E pensar que há pouco mais de dois anos você contagiava a todos junto com Mai, Anny, Poncho, Ucker e Christian, e vocês me faziam muito feliz, aliás, ainda fazem, e você, Dul, ainda contagia a todos com seu trabalho solo, mas não posso dizer que não sinto saudade de vocês juntos, minhas seis estrelas.
Mas hoje o dia é seu né, Diva, então eu quero agradecer por ter entrado na minha vida e por torná-la melhor a cada dia, por me ensinar, me fazer crescer e, é claro, me animar, me fazer chorar, me emocionar, e causar todas as sensações possíveis que músicas tão lindas quanto as suas e as do RBD podem causar.
Há cinco anos eu "comemoro" seu aniversário, mesmo que eu não possa te abraçar nem lhe dar um presente, mas eu sei que você sente a energia e o amor dos fãs, por isso eu desejo, do fundo do meu coração, tudo de melhor, que você continue sonhando e realizando, que você tenha muito amor e muitos momentos de felicidade em sua vida e, é claro, MUITO SUCESSO!
Desejo que sua carreira solo continue dando certo e que você alcance todos os seus objetivos, contagiando o mundo todo e levando mensagens de paz por onde passa. Sei que não lerá isso e que muitos podem me achar uma idiota por estar escrevendo uma "carta" aqui, mas o que importa, como já disse, é que eu sei que você sente toda a energia positiva dos fãs, e um dia eu te desejarei tudo de bom pessoalmente, entregarei presentes e cartas e te darei muitos abraços, mas por enquanto eu fico por aqui.
FELIZ CUMPLE, DULCE MARÍA, SEA MUCHO FELIZ SIEMPRE! TE AMO!

terça-feira, 16 de novembro de 2010


Ela: você me ama?
Ele: mais que tudo.
Ela: prova?
Ele: como poderia provar?
Ela: surpreenda-me!
Ele sorriu e disse: tudo bem, mas não sei se vai ser hoje, porque se eu inventar alguma coisa nesse exato instante, não vai ter graça.
Ela: Hummm... Está bem. – abriu um sorriso e deitou no colo de seu namorado.
Eles estavam sentados num lindo gramado muito bem conservado, na fazenda do avô do garoto. Ficaram conversando e rindo por alguns minutos, até que o celular dele tocou, era uma mensagem do irmão, na qual estava escrito "está tudo pronto!"
Ela: o que é, amor?
Ele: mensagem da operadora, para eu recarregar o celular. Aquelas coisas chatas, sabe?
Ela: haha, sei sim.
E os dois continuaram com suas carícias, beijos e abraços, por uns 10 minutos, até que ele disse: vamos andar um pouco?
A garota, com um pouco de preguiça de levantar-se do colo de seu amor, mas sem muito hesitar, disse que sim. Eles foram até um barracão lá na fazenda. Tinha algumas ferramentas jogadas num canto, mas estava tudo em bom estado. Quando chegaram lá viram muitas e muitas flores, rosas, orquídeas, girassóis, um pouco de tudo, em buquês lindos e enormes. Os olhos da garota brilhavam. Ela foi entrando no galpão, e quando olhou para a parede a sua direita, deparou-se com letras enormes, que diziam: "casa comigo?" E embaixo havia uma banqueta, na qual estava um ursinho de pelúcia, "segurando" uma caixinha aberta com um lindo anel de diamante dentro. Os olhos dela brilharam ainda mais, ela olhava para seu namorado e para a parede, para ele e para as flores, lágrimas escorriam de emoção, e ele perguntou: está surpresa?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sabe aquela amiga que te entende, está sempre do seu lado, ri das besteiras que você faz/fala, sabe tudo da sua vida, e sempre que acontece algo importante você já fica ansiosa para contar a ela? Todo mundo tem/teve/terá uma amiga assim, tenho certeza. Uma amiga que é "ridiculamente oposta e extremamente igual" a ti, e "tudo que acontece na tua vida, acontece na dela e vice-versa." Eu sei como é porque já tive uma amiga assim. Com a qual compartilhava alegrias, bons momentos, desabafos, lágrimas, brigas... Aquela amiga com a qual já fiz de tudo um pouco. Desde estudar juntas até viajar para a praia, incluindo nisso tudo brigadeiros, danças, músicas, brincadeiras, cartinhas, apelidos, etc. E quando digo "desde estudar até viajar juntas", me refiro ao começo e ao fim de uma história. A história de uma amizade que começou na escola, na sala de aula, e que foi se expandindo. Uma conhece a casa e a família da outra, elas começam a passar dias inteiros juntas frequentemente, a casa de uma torna-se a casa da outra, a família de uma é a "segunda família" da outra. Elas compartilham tudo, e divertem-se muito – muito mesmo.
Presentes bonitinhos de aniversário, junto a "declarações de amor", fazem brotar lágrimas nos olhos, lágrimas que escorrem de alegria. Alegria por receber tal presente, por ouvir uma homenagem, ler uma carta, alegria por ter aquela amiga presente em sua vida. E a cada dia aumenta a certeza de que "é para sempre", mas esquecemos que "o sempre, sempre acaba", e quando a hora chega, todo aquele amor, aquela amizade maior que tudo, vai se tornando menos importante, e é algo que não dá para controlar e te confunde completamente. Você não entende o que está acontecendo, o que mudou, porque alguém tão importante está se tornando cada vez menos presente em sua vida. Você começa a implicar com sua amiga, certas coisas com as quais você já estava acostumada começam a te irritar, e você percebe que não há mais semelhanças. Os pensamentos já não são mais os mesmos, não existe aquela sintonia. E você sente falta dela, pensa que isso é só uma fase e fica esperando que passe logo, mas só piora.
Você cresceu, amadureceu, e sua amiga também. Ela amadureceu mais, ou menos que você, encontrou outra pessoa com quem conversar, desabafar, compartilhar. Vocês não se entendem mais. E você começa a se acostumar com a situação, também encontra outra amiga com a qual se identifica mais, e tenta fingir que está tudo normal, que essas coisas acontecem. Mas a verdade é que tem uma pergunta que não sai da sua cabeça, mesmo que você tente esquecer: O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
E você não sabe se o problema é com a sua amiga ou com você mesma, e começa a se preocupar, tentando encontrar explicações lógicas, soluções para o caso, mas não as encontra de forma alguma. Então você aceita. Aceita que "a vida é assim", que vocês nem se veem direito mesmo. Você aceita que o "sempre" acabou. Mas a verdade é que uma amiga dessas nunca se esquece. Seja lá qual foi o motivo pelo qual a amizade foi enfraquecendo, e independente de quantas vezes vocês brigaram, o amor não acabou, e essa amiga sempre terá um lugarzinho reservado dentro do seu coração.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


“Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá. Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra.”

Luis Fernando Veríssimo

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


"Vai sim, vai ser sempre assim. A sua falta vai me incomodar, e quando eu não aguentar mais, vou chorar baixinho, pra ninguém ouvir. Vai sim, vai ser sempre assim, um pra cada lado, como você quis, e eu vou me acostumar, quem sabe até gostar de mim."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E se eu te disser

que ainda me sinto mal sabendo quem você quer, sabendo o que te faz feliz. E se algum dia eu te ver como alguém normal, sabendo quem você é, sabendo que nunca quis ficar junto de mim, pra sempre eu vou pedir..
Eu só queria uma chance pra falar, quebrar o silêncio.
Verdades que você nunca quis escutar, que guardo em meu peito.
E se o que eu sinto é tudo que você quer, abra seus olhos.
Por que você procura em outro alguém qualquer?

Eu sou o disco que você não quer mais ouvir, sabendo que vai doer, sabendo que é sobre você. Eu sou a história que você não quer mais contar, sabendo que é sobre nós dois, e o que aconteceu depois, o nosso fim.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ei, você


Vem me tirar da rotina.
Me leve a um lugar qualquer, vamos andar por aí, sem rumo e sem hora pra voltar. Me conte piadas bobas e arranque sorrisos espontâneos do meu rosto. Me surpreenda, me tire o folêgo.
Vamos correr, sentar, conversar, nos divertir. Me tire dessa rotina chata, vamos nos aventurar, nos arriscar. Vamos dançar, pular, cantar, gritar. Vamos aproveitar o tempo que temos, vamos viver. Vamos brincar, andar, não pensar em nada. Vamos nos apaixonar, abraçar, beijar. Admirar o pôr do Sol e a luz da Lua. Mergulhar nas ondas do mar, correr pela areia. Vamos brindar, ficar acordados até o Sol raiar. Vamos aproveitar a vida. E, na hora de voltar, poder dizer que tudo, absolutamente tudo valeu a pena.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

More than words


Um dia, estava conversando com a minha psicóloga, falando sobre minha vida amorosa, e quando terminei de falar sobre um certo garoto, ela me perguntou se ele era o "principal garoto da minha vida" no momento, e eu disse que sim. Mas, em questão de segundos, pensei melhor e corrigi: "Na verdade, o principal garoto da minha vida é o Fred." Acho que deixei ela meio confusa, mas enfim.
Amizades são mais importantes, fortes e duradouras do que uma paixão, um namoro, etc. E eu valorizo muito a nossa.
Eu posso encontrar o amor da minha vida, casar, ter meus catarrentinhos, mas você sempre vai estar antes de (quase) tudo (quase porque filhos são filhos né). Eu sempre vou me preocupar com você, querer saber como você está, enfim, eu vou te atormentar pro resto da sua vida, caso você ainda não saiba.
Eu seria tão mais feliz se você morasse aqui perto. Eu ia sorrir mais(e olha que eu já sou bem alegrinha), eu ia me divertir mais, eu também ia chorar mais(no seu ombrinho, hihi. Afinal, tem algo que eu não conte para você?), ah, eu não preciso nem ficar falando essas coisas né?
Você torna tudo melhor. Não é a toa que você é o meu melhor, HÁ!
Te abraçar e te sentir pertinho de mim foi uma sensação única. Eu nunca vou esquecer aquele 13 de julho, quando te conheci, te vi pela primeira vez, aquele dia que você fez uma surpresa pra mim, e eu fiquei com muita raiva e muito feliz ao mesmo tempo, porque poxa... eu não tenho nem palavras para dizer como eu me senti naquele dia. Não conseguia parar de te abraçar e dizer o quanto eu estava feliz. Não acreditava que aquilo era real, na verdade não acredito até hoje. Ok, a foto prova, mas foi tão pouco tempo, e foi tão perfeito, e ah, vem pra cá de novo, pra eu ter mais certeza de que você existe. Sabe aquela frase: é bom demais pra ser verdade? Poxa, você é maravilhoso, e ter você como amigo é o melhor presente que Deus me deu, é difícil de acreditar sabe? Nossa, isso parece uma carta de amor. Mas é que eu te amo mesmo, amo muito muito muito muito muito muito muito muito [...], e você torna minha vida melhor, mais alegre, a cada dia. Obrigada por ser assim, do jeitinho que você é. Nunca mude, e nunca me esqueça. Você vai ser sempre o meu Fredzinho. Pra tudo que você precisar eu estarei aqui, e eu sei que posso contar com você também.

Ah, não sei o que dizer, palavras são pouco para agradecer por tudo e dizer o quanto eu sou feliz por ter você na minha vida. Eu te amo, Frederico, meu melhor amigo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Você estava tão bem guardado dentro do meu coração, que ainda não consegui tirá-lo de dentro dele. Há algo que me prende, como se você tivesse se trancado dentro do meu peito e jogado a chave fora, e agora não a encontro mais. Acho que você quer permanecer aqui, é aconchegante e seguro, pois sabe que sempre que precisar te darei consolo e carinho. Tem medo de perder todo o amor que jamais encontrará em outra pessoa.
Queria sentir-me tão amada quanto te amo, mas ao contrário do meu coração, acho que o seu não tem chave, as pessoas entram e saem facilmente, e não sei se algum dia já tive a oportunidade de conhecê-lo. Mas tu conheces o meu muito bem, ocupa um grande espaço nele. Porém preciso me libertar, devolva-me a chave e permita-me amar outro alguém, deixe um lugar vago, talvez um dia eu encontre alguém para inundar de amor, alguém que preencha o vazio da tua ausência, alguém capaz de me amar tanto quanto eu te amei.

domingo, 3 de outubro de 2010

Quati, hehe ♥


Laryzinha, você faz tanta falta na minha vida, como você disse, eu não sei como tenho conseguido viver sem você. Sem nossas risadas descontroladas a tarde inteira, sem sair aos sábados com você, sem te ver ao menos duas vezes por semana, sem os 10 segundos no meio da rua, sem conversar com você, sem saber como está sua vida. Nessas horas a gente percebe o quanto uma pessoa é importante. Não que eu não soubesse que você é importante pra mim, porque eu sempre soube, mas eu sinceramente não sei como aguentei ficar tanto tempo sem te ver. Você torna meu dia mais feliz, simplesmente por estar ao meu lado. Você me faz rir e me fala coisas da sua vida, o que anda fazendo, e é bom ouvir, saber que você está bem. Eu queria muito mesmo poder voltar no tempo e ter você de volta quase todos os dias da semana, passando a tarde inteirinha comigo. Novamente vou dizer uma coisa que você mesma disse; conhecer você e as meninas foi a melhor coisa que me aconteceu em 2009, uma das melhores coisas da minha VIDA, na verdade. Sério, você faz muita diferença pra mim, apenas saber que você existe me faz mais feliz. Obrigada por me adicionar no orkut e começar a sentar perto de mim no Apogeu. Obrigada por me consolar nos momentos de tristeza, e por rir comigo mais do que respirar. Obrigada por existir e por ser minha amiga, por me aceitar como eu sou e gostar de mim assim. Obrigada, Laryssa, por ser quem você é, e por ter aparecido na minha vida. Eu te amo, de verdade, e é pra sempre, eu tenho certeza.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sweet Fifteen

Muitas garotas sonham com sua festa de 15 anos. Com os vestidos, a decoração, os convidados... Esperam incansáveis anos até chegarem nessa idade tão desejada, mas eu juro que não entendo. Quero dizer, 15 anos é especial, de certa forma, é meio que uma “tradição”. Que adolescente nunca sonhou em fazer uma festa enorme, com decorações lindas, cheia de convidados, usar vestidos lindos, dançar valsa com o pai? Há quem decida viajar, o que é outra “tradição”. Eu escolhi viajar. Penso que 10 dias na Disney valem mais a pena do que uma noite de festa. E ainda por cima é mais barato. Se fosse por essa lógica, acho que festas de 15 anos não existiriam. Eu já pensei em fazer festa, quando eu ia às festas das garotas do meu colégio e chegava a parte da homenagem eu ficava com vontade de saber como seria na minha vez. Mas é só por isso. Acho que meu pensamento é completamente ao contrário do motivo pelo qual outras meninas fazem festa. Não faria pela música, pela dança, pela curtição. Eu nem gosto de dançar. Na verdade, eu não sei dançar – só jazz – , então não vou gastar dinheiro com algo que não aproveitaria, certo?
A minha vez está chegando. Meu aniversário de 15 anos se aproxima mais a cada minuto. Estou “ansiosa”, mas como em todos os aniversários. Para saber o que vou ganhar, como vai ser meu dia. Sei lá, eu sou estranha, e fico pensando nessas coisas. Mas a idade em si, acho que não faz muita diferença. Quando eu estava na pré-adolescência, ficava imaginando como devia ser legal ter 16 anos, sonhava em chegar aos 16. E agora, que eu tenho quase 15, fico imaginando como era legal ter 12, 10, 6 anos...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Já procurei por todo o canto, fracassei. Tentei entregá-lo a outro alguém, alguém que cuidasse bem, mas não estava comigo. Ele não é mais meu, não posso controlá-lo. Eu o entreguei a você, eu confiei em você, sem pensar direito entreguei o que há de mais frágil no meu ser, te entreguei com todo o amor que há dentro dele, te entreguei de olhos fechados, e você não cuidou, derrubou, e quando finalmente encontrei, meu coração estava estilhaçado, no chão da sua casa, e você nem se importou em tentar juntar os pedaços.

terça-feira, 21 de setembro de 2010



Ela: Eu só queria... me despedir. Adeus! – Vira-se e começa a andar. Ele a puxa pelo braço. Seus rostos se aproximam.
Ele: Nem um beijo de despedida?
Ela: Não posso beijar a boca de alguém cujo coração não me pertence. – Se vira novamente e segue seu caminho.
Ele(grita): EU TE AMO! Eu já decidi. É a você que o meu coração pertence, só a você.
Ela: Como assim, decidiu? Isso a gente não decide, a gente sente.
Ele: Eu descobri, é você que eu quero. Eu amo você!
Ela: Não desperdice palavras tão bonitas.
Ele: Você acha um desperdício?
Ela: Quando não são ditas com sinceridade.
Ele: Por que eu estaria mentindo?
Ela: Alguma vez você foi sincero ao me falar sobre seus sentimentos?
Ele: Não tanto quanto estou sendo agora.
Ela: Eu queria poder acreditar.
Ele a puxa pela cintura e eles ficam muito próximos.
Ele: Me deixe te fazer acreditar.
Ela: Um beijo não prova nada.
Ele: Um beijo pode provar muita coisa.
Beijam-se intensamente. ♥_♥

sexta-feira, 17 de setembro de 2010



E ficam ali, parados, cara a cara. Não se mexem, não falam, quase não piscam. Milímetros de distância os separam. Olho no olho, não há nada nem ninguém ao redor, um só enxerga a face do outro. Ela fecha os olhos por alguns segundos, e ao abrir encontra o nariz dele colado no seu. Mais uma piscadela e os lábios se encontrarão. Se reencontrarão. Depois de tanto tempo. Tanto tempo sem saber o que era sentir o calor dos lábios da pessoa amada encostando nos seus.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mudanças, de novo

Eu não sabia o que era fazer trabalhos escolares. Trabalhos de verdade, um atrás do outro. Eu não sabia o que era ter que me virar para anotar as datas das provas sem me perder, pois elas não são marcadas no início do ano. Eu não sabia o que era não ter uma sala definida, e ter que ficar indo de um lado para o outro a cada intervalo de aula. Eu não sabia o que era ter praticamente todas as aulas em power point, e ter que gastar um monte de folha para imprimir aulas e exercícios, e quase nem usar o caderno. Eu não sabia o que era "se virar sozinho", ter responsabilidade. Eu não sabia o que era ter independência. Agora eu sei.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sofrer ou causar sofrimento?

A resposta depende do grau de altruísmo ou de insensibilidade da pessoa. No meu caso, o altruísmo ganha. Aprendi isso com a minha melhor amiga(a pessoa mais altruísta do mundo, é sério). Não que antes eu fosse insensível, mas eu não sei se conseguiria responder essa pergunta. Agora eu consigo.
Vi a pergunta “amar ou ser amado?” no formspring de duas pessoas, as duas responderam amar, embora uma delas eu não tenha certeza se estava falando sério. Recebi a mesma pergunta e dei a mesma resposta, convicta, porém adicionei “mas ser correspondida é sempre bom”, porque é mesmo, certo? Certo. Do meu ponto de vista, essa pergunta e a do título deste post são a mesma coisa, ou seja, prefiro sofrer a causar sofrimento, é. Não sou masoquista nem nada, mas é realmente muito chato quando uma pessoa nos quer e nós queremos outra. Às vezes o “ciclo” continua, mas acho que não é o meu caso, espero né. Enfim, como disse, é muito chato quando isso acontece. Eu não gosto de sofrer, é claro, mas pelo fato de eu não gostar de sentir, eu também não gosto de ver ninguém sentindo o mesmo. Já “sofri” por amor - embora considere essa palavra muito forte - e eu não me sinto bem imaginando que alguém está sofrendo o mesmo que eu, porque não é legal, por isso a minha resposta à pergunta do formspring.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

One Fine Day


Jack: What would you do if I kissed you right now?
Melanie: Do you wanna kiss me right now?
Jack: I would not ask if I didn't.


♥_♥

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Voltamos à estaca zero então,

como se o tempo nos dissesse não, e o vento leva os nossos sonhos pelas brechas de nossas mãos. Talvez seja melhor fingir, quando ninguém parece ouvir o som das lágrimas que caem sob a chuva fina do céu de abril. Pode parecer que não tentamos o bastante, não é fácil ir a diante nem tão fácil estar aqui. Vamos correr, a vida ainda é tão grande
Não tente se culpar assim, palavras são só palavras no fim, e o olhar se perde ao longe quando não há motivos pra sorrir. Talvez seja melhor fugir, não encarar o dia que insiste em vir, e como as folhas no outono, deixo você livre pra seguir.

(Abril - Darvin ♥)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Meio a meio

Metade de mim se sente feliz, realizada. Outra metade se sente triste, abandonada.
Realizei dois grandes sonhos em menos de duas semanas, estou onde sempre quis estar. Estou orgulhosa de mim mesma, algumas pessoas me parabenizam e orgulham-se de mim também. Meu dentista, meu DENTISTA - que é um cara super legal, mas que eu só vejo uma vez por mês e.. é meu dentista - disse que quer que as filhas dele sigam o meu exemplo. Imagina se eu não ia me sentir feliz e realizada, como disse há pouco?
Mas outra parte de mim se sente triste, carente. Na verdade eu acho que sou carente. Me sinto assim direto, e isso não é legal. Não sei descrever esse sentimento, não sei como nem quando vai passar, pode ser que amanhã já esteja melhor. Não quero e nem sei o que falar sobre isso, só queria.. desabafar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eu olho para trás e vejo você, só você. Lembro dos momentos que passamos, só nós dois, minha visão fica ofuscada quando tento olhar as pessoas ao redor, só você eu consigo enxergar com nitidez. Eu vejo você, vejo nossos beijos, vejo seu sorriso, suas caretas, nossas brigas, nossas lágrimas, seu arrependimento, meu sofrimento, nossa dor. Sim, a nossa dor. Porque mesmo depois de tudo, mesmo que eu já tenha tentado te odiar, eu descobri que não consigo, e lá no fundo, bem no fundo, sei que um dia você já me amou. Não sei se foi tão intenso quanto o amor que eu senti, não sei se você era capaz de fazer por mim tudo que eu era capaz de fazer por ti, não sei se você sente minha falta, não sei se precisa de mim, mas eu já precisei de você. Já me lamentei muito por ter te perdido, por ter te deixado, e ter perdido todas as chances de ter você de volta. Já me lamentei muito por palavras suas que me magoaram, e que ainda hoje doem um pouco, mas não tanto quanto antes. Já me lamentei muito por não ter aproveitado melhor o pouco tempo que fomos felizes juntos, os poucos dias nos quais eu tive você ao meu lado, os dias que pareciam eternos, e se foram num piscar de olhos. Lamentei-me também pelas minhas palavras, que foram mais doloridas para eu dizer, do que para você ouvir, como no dia em que tudo acabou, que eu tive que fazer algo que achava que nunca teria coragem, e que foi muito difícil, mas eu fiz, pois não tinha mais condições de sofrer ao lado teu, porém continuei sofrendo, sozinha, e eu não sei qual dos dois é pior. Porque sofrendo ou não, antes eu tinha você, e é esse detalhe que muda tudo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sinto um vazio tão grande dentro do meu peito, uma saudade de algo ou alguém que eu não sei se algum dia já me pertenceu. Sinto-me tão só, sem ter um ombro para chorar, alguém para me abraçar e dizer que tudo vai ficar bem.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

The anger swells in my guts

And I won't feel these slices and cuts
I want so much to open your eyes
Cause I need you to look into mine
 
(Open Your Eyes - Snow Patrol)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Em busca da sobrevivência

Não estava com vontade de fazer a tarefa de língua portuguesa e comecei a folhar o livro didádico, quando me deparei com uma imagem que me chamou a atenção: uma tartaruga-verde na praia, rastejando até o mar. Comecei a pensar na vida, na luta de muitas pessoas para permanecerem vivas, e nas mães.
As tartarugas desovam na praia e seus filhos nascem ali, sozinhos no meio do nada. Lembrei das mulheres que engravidam acidentalmente e pensam loucuras para livrarem-se do bebê indesejado. Sei que é da natureza das tartarugas "abandonarem" seus filhotes, deixando os ovos na praia e voltando para casa, mas não é difícil assemelhar essa situação a algumas atitudes humanas. Aborto é algo terrível, mas dar a luz a uma criança e não cuidar dela também é, então esta se encontra na mesma situação da tartaruguinha: elas vão aprendendo a "se virarem sozinhas", vão descobrindo o mundo e se adaptando a ele, com a diferença que a criança mora com a mãe, tem comida e moradia, enquanto nem isso a tartaruga tem, e é obrigada a correr atrás sozinha.
O fato é que chega um dia em que todos nós temos que aprender a enfrentar as dificuldades do mundo em que vivemos, mas a maioria de nós recebe o apoio e o auxílio dos pais, e os que não recebem são as tartarugas bebês da nossa sociedade.

sábado, 5 de junho de 2010


Após tanto tempo sem chorar, surgiu algo que fez uma lágrima teimosa tentar escorrer pelo meu rosto.
Machucar alguém não é legal, e não creio que seja algo que muitos gostem de fazer, pois até mesmo os mais frios devem ter um coração. E quando eu falava que estava me tornando uma pessoa fria, não me referia a uma psicopata que adora ferir o sentimento dos outros. Referia-me a uma pessoa que, depois de tanto sofrer, fechou seu coração para tudo e todos, e não consegue mais encontrar a chave. Eu quero amar, eu quero ser feliz, eu quero viver um amor intenso e duradouro, verdadeiro, e sem decepções ou muito sofrimento, mas parece que há algo que me impede. Eu sempre tive que cair muito para aprender uma lição, mas quando aparece alguém que realmente merece ser amado, e cuidado com todo o carinho do mundo, eu não estou disponível para lhe oferecer esse amor, e não é porque eu não quero, é porque, não sei, talvez eu não seja capaz. Eu dou valor para quem não merece, e desperdiço as raras chances que eu tenho de ser feliz de verdade, mas eu não queria, eu juro que não queria, porém não mando no que bate no lado esquerdo do meu peito e contraria toda a minha razão. Magoar as pessoas não me faz bem, só me magoa também. Mas eu não tinha saída, quis poupar sofrimento, e gerei mais sofrimento do que eu imaginava.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

cicatriz

Você ocupava um espaço muito grande dentro do meu coração, e quando saiu de lá deixou um buraco tão grande, que não conseguiu mais se fechar. É como uma ferida. Se você cai e se machuca, aos poucos a ferida vai cicatrizando e o buraco vai fechando, mas se você cai novamente, sem ainda ter se curado, o machucado aumenta, e assim sucessivamente. E um dia esse buraco vai fechar, pois você vai aprendendo e começa a tomar cuidado para não cair mais, para não se machucar, mas a cicatriz... a cicatriz estará sempre ali.
Dizem que ficar se prendendo ao passado não é bom, mas e quando o passado se prende a você, o que fazer?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

refrigerante


Não é para me gabar, mas eu sempre tive motivos de sobra para me considerar um ídolo das meninas do meu colégio. Sou alto, loiro, forte e supercobra no vôlei e no basquete. Isso me tornava um cara paqueradíssimo, que podia namorar ora uma, ora outra. Fidelidade eu só mostrava pela motocicleta que ganhara do meu pai (apesar dos protestos da minha mãe). Era uma CB400 transadíssima, e em volta dela normalmente se formava uma rodinha de meninas à espera de carona, no final das aulas. Mas eu não a dividia com ninguém, na minha moto só eu subia, e eu sabia direitinho como contornar as garotas, elas continuavam caidinhas.
Eu não tinha o que reclamar da vida, era lindo, inteligente, rodeado de garotas... O que mais um adolescente podia querer? Pois é, mas eu não me lembrava do fato de que a minha vida não seria assim para sempre, e foi quando eu cheguei aos 18 anos – último ano do ensino médio, festa de formatura – que eu esbarrei com ela. Era mais linda do que todas as garotas que me davam mole, mas ninguém reparava nela, pois sempre estava de óculos e cabelo preso, e eu nunca havia reparado em sua beleza exuberante.
O refrigerante deixou quase preta a minha camisa branquinha, e sujou um pouco o vestido rosa dela também, o qual nem consegui admirar antes do “acidente”, e depois de tê-la visto, eu só conseguia olhar para seu belo rosto, nada mais. Ela me olhou nos olhos, pediu desculpas várias vezes, desesperada, pensando em um jeito de consertar a situação. Mas eu não estava nem aí, após meus olhos terem se encontrado com os dela, parecia que eu estava hipnotizado. Acordei dos meus pensamentos, me dei conta do que havia acontecido, falei que não tinha problema, que não precisava se preocupar, e pedi desculpa por ter esbarrado nela e tê-la feito derramar refrigerante não só em mim, mas em si mesma também. A garota virou as costas e foi embora, sem graça. Eu a segui e a vi tentando ligar o motor do seu simples carro. Percebi que ela não conseguiria, lhe ofereci uma carona e disse que poderíamos voltar ali no dia seguinte e chamar um mecânico. Ela me olhou, então eu falei que também já estava indo embora, a festa estava sem graça mesmo. A bela moça hesitou por mais alguns instantes, mas acabou cedendo, era muito tarde para recusar uma simples carona. Então, Marcela foi a primeira garota que subiu na minha moto, primeira e única. Só depois fui pensar em como as outras meninas se sentiriam ao saber disso, mas elas que se danem, só sobe na minha moto quem é digno disso, e eu sentia que Marcela merecia esse privilégio. E com o tempo eu fui descobrindo o porque. Meu Deus, que garota encantadora! Ela era diferente de todas as outras, e como. Nunca vi menina mais difícil. Mas eu não desistia, eu não sabia o que tinha na cabeça. Só que na verdade, não era na cabeça, era no coração. Não dava para evitar, pela primeira vez na vida eu estava apaixonado. Minha mãe percebia, acabou descobrindo, se aproveitou da situação e conseguiu convencer meu pai a me dar um carro. Ela não gostava nem um pouco da minha moto, achava perigoso. Mas eu não a trocava por nada, era minha paixão, embora não fosse mais a única.
A primeira e última vez que usei meu carro foi quando Marcela finalmente aceitou sair comigo. Mas por trás daquele jeitinho meigo e tímido, descobri que existia uma garota que adorava uma adrenalina. Desde então só saíamos de moto, ela sempre estava presente conosco: no nosso primeiro beijo, nos momentos mais perfeitos. É, a estratégia da minha mãe não deu certo. Acabei vendendo o carro e guardando o dinheiro para meu casamento com Marcela. Dei-lhe um lindo anel, ela aceitou meu pedido, nos casamos e somos felizes.
Sinceramente, não sinto falta da minha adolescência, eu a aproveitei bem. E há duas coisas que nunca me deixarão esquecê-la: minha CB400, e a “bela garota do refrigerante”.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Está bem, talvez eu não esteja tão fria assim. Hoje me bateu uma carência... Me senti sozinha, isolada, dentro daquela jaula que chamam de escola. Isso aumentou minha vontade de sair de lá. Parece que minhas amigas conseguem me trocar com facilidade. Sempre foi assim. Minha melhor amiga de infância, que conheci no jardim 2, tinha uma nova "amiguinha" a cada ano, eu sempre ficava em segundo plano, e isso me irritava. Talvez eu seja substituível. Na quinta série, entrou na turma a menina que passaria a ser minha melhor amiga na sétima e na oitava série. Quando ela surgiu, meu quarteto de amigas continuou sendo um quarteto. Fui substituída. Eu sempre ficava em segundo plano. Só recuperei o "meu lugar" quando a primeira garota que eu citei mudou de colégio. Na verdade, eu comecei a sentir meu lugar mesmo só no ano passado, mas às vezes me sinto meio deslocada, não sei se sou eu mesmo quem elas querem ali. Eu sei que fui uma idiota na sexta série, ao deixar de lado as únicas amigas que eu tinha para correr atrás da popularidade, mas elas podiam me perdoar, poxa. Ou talvez elas nem se importem com isso. Eu só queria ser valorizada, porque eu sou humana e cometo erros, mas sei que tenho o meu valor, e um dia alguém há de enxergar isso.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Parece que a cada dia que passa eu me torno uma pessoa mais fria. Já não me apego tão fácil e não me deixo abalar por coisas pequenas. Tudo bem, eu sei que muitas pessoas são assim, mas o sentimentalismo sempre foi uma característica marcante minha. Acho que é aquela coisa: depois de tanto se frustrar, a gente acaba se fortalecendo, e eu já caí tantas vezes, acho que no último tombo eu me levantei mais forte do que nunca. Uma vez recebi uma pergunta no formspring que dizia: "quando foi a última vez que você", e então tinha várias coisas, entre elas quando foi a última vez que eu chorei, e eu não sabia responder, porque eu não lembrava. Desde então continuo sem chorar, e isso é estranho, porque eu sempre fui muito chorona(até demais). Uns dias atrás, meus olhos quiseram se encher de lágrimas devido a um ocorrido, mas eu não permiti. Na verdade, nem era motivo pra choro, e eu me mantive firme, sem derramar nenhuma lágrima, porque eu decidi que não vou mais chorar por qualquer coisa, vou aprender a segurar minhas lágrimas quando não houver motivos suficientes para derramá-las, e essa é uma das poucas promessas que eu fiz para mim mesma e que estou conseguindo cumprir, e eu estou feliz com isso. Mas ainda assim é tudo tão estranho. Não estou reclamando, eu sempre quis mudar, parar de ser tão sentimental, e agora que estou conseguindo, me acho estranha, eu não pareço eu. Mas eu sei que sou eu, apenas estou mudando, não sei se para melhor ou para pior, depende do ponto de vista, mas eu acho que talvez eu possa ser feliz assim.

domingo, 9 de maio de 2010

Às vezes eu acho que nasci na geração errada. Por que vim ao mundo no momento em que nele vivem tantas pessoas fúteis e tão diferentes de mim? Será que minha missão é transformar a sociedade, o jeito das pessoas pensarem? Hm. O problema é que cada pessoa tem uma personalidade própria, e eu não posso mudar seus princípios assim, de repente. E entre as milhões de pessoas fúteis do mundo em que vivemos, eu sou só mais uma que quer mudar os pensamentos ridículos da sociedade. Acredito, sim, que existem pessoas como eu, mas somos tão poucos, se comparados ao resto do planeta. Não digo que devemos desistir, não, nunca! Mas nossa missão se torna mais difícil a cada dia que passa. Conheço pessoas como eu, simples, sem o pensamento do resto, e eu queria que essas pessoas tivessem nascido em outro mundo, junto comigo. Um mundo sem injustiças, sem desrespeito e sem desigualdade, um mundo que só existe dentro da minha cabeça. E tem pessoas que, por mais queridas que sejam, eu não gostaria de levar comigo para o meu mundinho, porque já foram contaminadas por essa idiotice global. Não existe mais beleza sem maquiagem, não existe uma roupa bonita se não fizer parte da moda do momento, não existem músicas românticas, as músicas de sucesso agora são as que falam de putaria! Não existe mais o amor puro, sincero e eterno, não existe casamento duradouro, não existem países pacíficos, onde não haja violência e corrupção, não existe igualdade! Existem extremos: o rico e o pobre, o executivo e o mendigo, a Ferrari e a carroça, a mansão com piscina e a casinha com goteira. É, bem vindo à sociedade atual. Não acredito que seja impossível mudar, ou ao menos melhorar essa situação. Quem sabe se cada um fizer a sua parte? Quanto mais pessoas conscientizadas, mais pessoas elas conscientizarão.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Esse amor banalizado de hoje em dia me faz lembrar a seguinte música:
http://www.youtube.com/watch?v=thc1MtNagC8 (não consigo postar o vídeo aqui :x)

E eu digo a música, não o vídeo, porque a história do clipe não tem nada a ver com o que eu vou falar. O "você me ama, mas não sabe quem eu sou" ao qual eu me refiro é o conhecer uma pessoa hoje, e já amá-la no dia seguinte, algo muito comum atualmente. As pessoas dizem "eu te amo" como se fosse um simples "bom dia", sem saber para quem estão dizendo, sem conhecer de verdade a pessoa. Acredito que seja possível se apaixonar em pouquíssimo tempo, acredito mesmo, mas a paixão, assim como surge do nada, acaba de repente, e paixão não é sinônimo de amor, muito pelo contrário. Eu realmente não sei definir paixão, mas o amor, ah, o amor é aceitar a pessoa como ela é, é amar não só sua beleza e suas qualidades, mas seus defeitos também. É achá-la bonita de pijama e descabelada, é querer te-la ao seu lado a todo momento, é pensar nela a cada segundo do dia, e mais outros milhões de sintomas que com certeza você que está lendo esse texto já sentiu. O amor também pode ser de amigo, de mãe, pai, irmão, família. Mas o amor ao qual me refiro é aquele que faz seu coração bater mais forte, te faz delirar, e eu não diria que nós só sentimos isso por uma pessoa em toda vida, porque amor acaba sim, e não é porque acaba que significa que não foi verdadeiro. Mas diferente da paixão, demora, e demora muito mesmo para acabar, para esquecer, às vezes nem se esquece, não é mesmo? Quando se apaixona acha que ama, mas não é a palavra certa. Às vezes gostamos muito muito de uma pessoa e já dizemos que a amamos, mas nem sempre é verdade, porque nós não sabemos demonstrar o que sentimos e achamos que tudo é amor. Eu mesma às vezes tenho vontade de falar que amo muito uma pessoa, mas não tenho certeza do que sinto, portanto me seguro até descobrir o que realmente estou sentindo. Carinho, afeto, amor de amigo, tudo isso confunde muito a nossa cabeça e nos faz pirar, mas o amor de verdade mesmo nós sabemos quando estamos sentindo, e só então percebemos que todos os outros "eu te amo" ditos foram em vão. Ou não.

sábado, 1 de maio de 2010

"Sou assim: intensa até limites insuspeitos. Sempre penso que as pessoas querem me abandonar, me enganar, ou simplesmente desconfiam de mim. Eu sabia que esse "Menina, você nunca vai me perder" era uma frase mentirosa para mudar de etapa, mas de toda maneira era a única coisa que me restava. Essa frase era o meu único sustento. E embora já fizesse quase um ano que ele a dissera, cabia perfeitamente no presente: eu não queria que me deixasse e ia lembrá-la se fosse necessário. Além do mais, adoro congelar frases. Acreditava, nesse tempo, ou queria acreditar, que frases como aquela não tinham prazo de validade. E contudo..."

Abzurdah, a perturbadora história de uma adolescente - Cielo Latini

domingo, 25 de abril de 2010

Fazia tempo que eu não ia numa festa tão boa. E festa boa não significa muita pegação e piriguetes dançando funk e psy. Festa boa, para mim, é dançar com as minhas amigas qualquer música que tocar - até mesmo Lady Gaga, Justin Bieber, Luan Santana e Cine, que eu dancei só pelas minhas amigas, e para zoar também, he. Festa boa é se divertir sem precisar beber ou ficar com um monte de garotos; é dançar sem se importar com o que os outros vão pensar a respeito do jeito como você dança; é jogar confete nas pessoas e depois ter que ir no banheiro desgrudar aqueles pedacinhos de papel lazarentos que grudaram na sua pele; é rever velhos amigos; é dançar junto com suas amigas; é cantar e berrar junto com a música; é pular; é ficar com o pé doendo e não parar de dançar; é fazer trenzinho, abraçar as amigas, comer docinhos, tirar o salto e sujar o pé, e dançar até cansar, e cansar e continuar cantando, até finalmente perder o fôlego. Isso para mim é festa boa, e essa foi a festa que eu fui ontem, e mesmo que as minhas amigas que estavam comigo não cheguem a ler isso, eu só quero dizer à elas: eu amo vocês!

sábado, 24 de abril de 2010

O que é pior no amor não correspondido: amar e não ser amado, ou ser amado e não amar?
Amor é uma coisa complicada. Para alguns é um sentimento lindo, maravilhoso, que só faz bem, e para outros é um sentimento triste, horrível, que só traz sofrimento, enfim, uma verdadeira merda. Mas, como diria meu professor de física, depende do referencial. Hã? Mas é verdade. Se você ama e é amado, pronto, seja feliz para sempre. Ou não. Nem sempre é assim. Como eu disse, depende do referencial, da situação, da pessoa. Não é só o fato de ser um amor correspondido que resolve tudo. Muitas pessoas se amam muito e só sabem brigar, não é verdade? E não adianta dizer que se elas brigam é porque não existe amor, ninguém sabe o que as pessoas sentem e quais são os motivos para as brigas, e assim sendo, não é tão fácil o amor, mesmo quando correspondido.
Quando não correspondido, é pior ainda, será? Pensemos pelo lado positivo: se fosse um casal como descrevi acima, que só sabe brigar, num amor não correspondido, se não existe relacionamento, não existem brigas. E cá entre nós, é preferível não ter quem ama do que ter e só brigar. Enfim, isso é uma opinião pessoal. Assim conclui-se que não é tão fácil ser feliz no amor. O jeito é lutar, mesmo que seja difícil, mesmo que você só se foda e tenha vontade de se matar, um dia você cansa. Quando você se apaixona novamente, é a mesma coisa, mas um dia, todos encontrarão o verdadeiro amor. Com brigas ou sem, se for mesmo verdadeiro, será o suficiente para a felicidade do casal.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Para o guerreiro, não existe amor impossível. Ele não se deixa intimidar pelo silêncio, pela indiferença ou pela rejeição. Sabe que atrás da máscara de gelo que as pessoas usam existe um coração de fogo.
Por isso o guerreiro arrisca mais que os outros. Busca incessantemente o amor de alguém - mesmo que isto signifique escutar muitas vezes a palavra "não", voltar para casa derrotado, sentir-se rejeitado em corpo e alma.
Um guerreiro não se deixa assustar quando busca o que precisa. Sem amor, ele não é nada.

- Paulo Coelho

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ainda ontem, chorei de saudade

Eu sempre vou lembrar das "surubas" no bebedouro; das fotos tremidas tiradas sempre no mesmo lugar; das malas e apostilas rabiscadas; das aulas nos sábados de manhã, que mesmo sendo SÁBADO DE MANHÃ, eram muito divertidas; das inúmeras escadas do apogeu que não acabavam nunca; das idas ao shopping depois das aulas de sábado; dos vídeos engraçados e emocionantes que os professores mostravam, e dos vídeos que nós gravávamos deles; é, até os professores fazem falta. Mas nada nem ninguém faz mais falta do que vocês pra mim, e tudo que eu falei não é nem metade do que nós passamos, e todas as nossas histórias e nossos momentos estarão sempre guardados dentro de mim. Nada substitui vocês, nada supera, nada apaga! Minhas GAPI's pra sempre! Apogeu 2T4 2009, COM CERTEZA FICOU PRA HISTÓRIA! História da minha vida, e história do próprio apogeu, é claro, somos inesquecíveis :D
É incrível como me machuca o peito essa saudade lazarenta que eu sinto de vocês e do apogeu. Eu nunca senti isso. É tão difícil acreditar que não tem mais apogeu, não tem mais GAPI's se vendo todos os dias, não tem mais curto, não tem mais momento cultural, não tem mais dança da sedução, não tem mais tunta tunta, não tem mais hino do boqueirão, não tem mais montanha russa... E o pior de tudo, é que nunca mais vai ter, e isso é completamente INACEITÁVEL! É difícil viver sem vocês e sem tudo isso, é muito difícil, mas quem sabe um dia eu supere, quem sabe um dia...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sabe quando você vive uma história intensa, longa, complicada, que mesmo que você tente pôr um fim, parece que ela nunca acabará? Eu encontrei o ponto final dessa minha história. Foi tão bom, e me aliviou tanto. Por mais triste que seja, é bom colocar um ponto final de uma vez, mas um ponto final mesmo, não uma simples vírgula, sabe? Enfim, foi bom. Eu achava que isso ainda ia durar muito e muito tempo mas, de repente, eu me decidi, e por incrível que pareça, não mudei de ideia no dia seguinte. Consegui manter o pensamento do que ia ser melhor para mim, e resolvi pôr em prática. Não ia correr atrás de nada nem de ninguém, e na primeira oportunidade que surgiu, eu peguei o ponto final e o coloquei em seu lugar. Agora eu sinto que tudo vai melhorar. Há um pouco mais de quatro meses eu espero por esse momento, e agora eu vou poder seguir em frente. Não que antes eu não pudesse, mas agora eu me permiti, porque antes eu não me permitia seguir em frente, eu não queria que a história acabasse, mas depois de tanto sofrimento, eu percebi o que era melhor, e foi mais fácil do que eu imaginava. Cada palavra que eu dizia tirava um peso das minhas costas, abria o meu caminho, e agora eu estou me sentindo feliz, livre.

sábado, 20 de março de 2010

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo
Cartas de amor
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.

- Fernando Pessoa

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mudar é algo tão estranho, em todos e quaisquer aspectos. Seja de casa, de cidade, de colégio... Comigo aconteceu só uma dessas mudanças, atualmente, quero dizer. Imagine uma pessoa que estuda desde o Jardim 2 no mesmo colégio, com as mesmas pessoas, por mais que essas pessoas não signifiquem nada, mas enfim. Imagine uma pessoa que praticamente nasceu dentro de um colégio, estudou nele até a oitava série, e assim, sem mais nem menos, tem que abandoná-lo.Na real eu sabia que esse dia ia chegar. Por mais que falassem que estavam construindo ensino médio no meu colégio desde que eu estava na quinta ou sexta série, eu sabia que nunca ficaria pronto, porque agora eu finalmente cheguei no ensino médio, e nada foi feito no meu colégio. Mas foi bom até. Eu já estava com vontade de sair de lá faz tempo, mas só quando eu realmente saí, eu percebi como faz falta. E eu me refiro ao lugar, não às pessoas. Eu estava acostumada com o lugar, mesmo que houvesse coisas que me desagradassem, pois eu era feliz lá mesmo assim, e eu tenho tanta saudade de invadir o parquinho com as minhas amigas, e de lanchar na sala em vez de ter que enfrentar fila na cantina, e de não precisar pegar carona pra voltar pra casa, e de conhecer todo mundo da minha sala, enfim, de quase tudo.
O novo colégio é legal, tem um monte de coisas novas, inclusive muitas escadas, mas é legal. Nada de relevante, mas nada deprimente também. Mas eu quero algo que me anime, eu preciso de algo que me anime, que me faça bem, que me dê prazer. Eu não aguento mais ficar em casa o dia inteiro no computador ou vendo televisão ou, em último caso, estudando. Eu sei que primeiro ano é foda, mas eu preciso de diversão e eu não to aguentando mais essa rotina, essa coisa monótona que é o meu dia a dia, eu preciso é conhecer pessoas novas, fazer amizades, fazer coisas novas. Essa rotina sem fim está me cansando. E é uma rotina chata. Não tem nada realmente divertido no meu colégio, e eu também ando muito estressada e insuportável ultimamente, o que definitivamente não ajuda em nada!
Sabe, eu nunca imaginei que iria me apaixonar por você. Eu não vou dizer que foi rápido demais e eu nem percebi, porque não foi rápido. Na verdade, eu não percebi mesmo, mas mesmo assim foi devagar, foi acontecendo, e quando eu me toquei eu já estava louca por você. Talvez esse tenha sido o meu maior erro. Eu nunca senti algo assim, eu nunca gostei tanto de uma pessoa e por tanto tempo. Na real eu nem gostava muito de você no começo, tipo, não de gostar mesmo sabe? E se eu soubesse como ia ser, eu preferia que tivesse permanecido assim. Mas quem disse que a gente manda no coração? Quando eu vi, eu estava fora de mim, eu me apaixonei intensamente por você, eu amei MUITO você, e a cada eu te amo que eu dizia eu tentava demonstrar toda essa intensidade, embora eu nunca tenha tido a oportunidade de ter falado essas palavras olhando nos seus olhos, o que eu realmente queria poder ter feito, e eu sei que eu não teria me arrependido, porque independente do que aconteceu, era o que eu sentia. E ainda sinto. Eu ainda te amo, não sei se com a mesma intensidade de antes, eu só sei que você não pode mais falar comigo entende? Tudo volta. Todo o sentimento que eu achei que já estava quase sumindo de dentro de mim, voltou como mágica. Mas faze-lo sumir de novo já não é tão fácil assim. Eu tenho vontade de gritar pro mundo que eu ainda te amo, e tenho vontade de ir correndo para os teus braços e te beijar como se fosse o último beijo da minha vida. É, eu definitivamente nunca tinha sentido isso. E eu sei que nem de longe você sente ou sentiu o mesmo por mim, mas eu acredito que você me amou, por mais ingênua que eu possa parecer ao dizer isso, e eu sei que você não me ama mais, e eu vou ter que continuar com esse sentimento maldito me sufocando, até eu conseguir me livrar dele novamente, e de uma vez por todas.