domingo, 9 de maio de 2010

Às vezes eu acho que nasci na geração errada. Por que vim ao mundo no momento em que nele vivem tantas pessoas fúteis e tão diferentes de mim? Será que minha missão é transformar a sociedade, o jeito das pessoas pensarem? Hm. O problema é que cada pessoa tem uma personalidade própria, e eu não posso mudar seus princípios assim, de repente. E entre as milhões de pessoas fúteis do mundo em que vivemos, eu sou só mais uma que quer mudar os pensamentos ridículos da sociedade. Acredito, sim, que existem pessoas como eu, mas somos tão poucos, se comparados ao resto do planeta. Não digo que devemos desistir, não, nunca! Mas nossa missão se torna mais difícil a cada dia que passa. Conheço pessoas como eu, simples, sem o pensamento do resto, e eu queria que essas pessoas tivessem nascido em outro mundo, junto comigo. Um mundo sem injustiças, sem desrespeito e sem desigualdade, um mundo que só existe dentro da minha cabeça. E tem pessoas que, por mais queridas que sejam, eu não gostaria de levar comigo para o meu mundinho, porque já foram contaminadas por essa idiotice global. Não existe mais beleza sem maquiagem, não existe uma roupa bonita se não fizer parte da moda do momento, não existem músicas românticas, as músicas de sucesso agora são as que falam de putaria! Não existe mais o amor puro, sincero e eterno, não existe casamento duradouro, não existem países pacíficos, onde não haja violência e corrupção, não existe igualdade! Existem extremos: o rico e o pobre, o executivo e o mendigo, a Ferrari e a carroça, a mansão com piscina e a casinha com goteira. É, bem vindo à sociedade atual. Não acredito que seja impossível mudar, ou ao menos melhorar essa situação. Quem sabe se cada um fizer a sua parte? Quanto mais pessoas conscientizadas, mais pessoas elas conscientizarão.

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