Oi, gente.
Hoje eu vim contar para vocês sobre COMO O SHOW DO FOO FIGHTERS FOI DO CARALHO!!
Eu decidi que eu precisava muito postar sobre isso no blog porque foi uma noite tão tão tão incrível que eu não quero esquecer nenhum detalhe, então vou deixar aqui registradinho.
Eu cheguei às 18h e pouco na Pedreira, e às 18h30 começou o show da banda de abertura. Nesse momento eu tava comendo minhas batatinhas, para tentar sobreviver em pé até meia-noite, e também me ambientando para tentar descobrir um lugar estratégico para assistir aos shows (spoiler: eu não consegui). Eu estava na pista comum e eu sou uma pessoa baixinha, então não foi fácil, mas valeu a pena.
Às 19h30 entrou o Queens of The Stone Age. Eu não conhecia a banda antes, então ouvi algumas músicas uns dias antes do show mas fui bem poser mesmo, só reconheci umas três que eles tocaram (No One Knows, Little Sister e Go With the Flow).
Enfim, o show foi bom, mas vou direto ao ponto que no caso é o Foo Fighters, a atração principal da noite!
Às 21h30 o Dave Grohl entrou correndo pelo palco e começou a noite com Run. Uma das melhores músicas do Concrete and Gold, vamos combinar né.
Dave Grohl sendo incrível com sua guitarra azul maravilhosa. Fonte: Gazeta do Povo |
Eles tocaram umas três músicas direto antes do Dave Grohl dar um oi pro público. Ele foi extremamente carismático e bem engraçado durante todo o show, um verdadeiro mestre de cerimônias, como eu li por aí. Ele perguntou se queríamos uma noite de rock n' roll, sendo seguido por enormes gritos do público. Brincou várias vezes sobre tocar todas as músicas da banda, ou sobre tocar até mandarem parar, o que todos concordamos, porque obviamente isso não iria acontecer. E ele também deixou bem claro que eles não fazem "esses showzinhos de duas horas" (eu não lembro a frase exata em inglês, mas vocês pegaram a ideia).
Um dos pontos altos, na minha opinião, foi The Pretender, mas isso é óbvio porque é minha música favorita. Eu achava que ela já era maravilhosa, aí 1) eu ouvi ao vivo, 2) teve um solo incrível de bateria no meio e 3) a lua cheia estava sensacional logo acima do palco.
Depois teve The Sky is a Neighborhood, e com o céu maravilhoso que estava em Curitiba, foi um momento muito foda. Teve uma hora que o Dave Grohl falou pra olharmos o céu e depois pediu pra ver as estrelas (ele se referia às lanternas de celular), não lembro em qual música foi, mas eu olhei o céu e não era só a lua que estava incrível, o céu estava lindamente estrelado como há muito tempo eu não via. Foi um toque especial a um show que não precisava de mais nada para ser perfeito!
Em Breakout foi um dos melhores momentos pra mim, eu pulei como nunca e cantei feito uma louca (novidade), foi incrível. A melhor parte de ter cabelo longo é ir num verdadeiro show de rock e dar uma de Dave Grohl hahaha (to morrendo de dor no pescoço).
Depois de Breakout teve a apresentação da banda, com solos de guitarra e covers de alguns clássicos. E por último o baterista cantando Under Pressure, do Queen, com direito a Grohl assumindo a bateria.
Pensa num baterista foda. Fonte: Foo Fighters Brasil |
A "primeira parte" do show foi incrivelmente encerrada com Best of You, com coro do público e cartazes escrito "oh" para acompanhar a música (eu não sei quem distribuiu e eu não consegui pegar um, mas foi bem legal).
A banda deixou o palco para fazer aquele suspense clássico, mas ninguém se mexeu porque todos sabíamos que eles iriam voltar. E depois de alguns minutos de coro de "Foo Fighters Foo Fighters" e mais alguns "ohhh ohhh" no ritmo de Best of You, o Grohl apareceu, lá do backstage, no telão perguntando se queríamos mais uma música. Foi incrível porque ele fazia apenas sinais e caretas e a comunicação dele com o público ainda assim era sensacional, além de muito engraçada. Concordamos em mais uma música aí ele perguntou "SÓ uma?", seguido de um imenso não. Atrás dele apareceu o Taylor Hawkins (baterista), sugerindo que tocassem mais duas músicas, e depois mais três, e o Grohl fazendo graça com cara de "não fode, cara".
Depois de muitos gritos pedindo a volta da banda, os meninos voltaram para fechar a noite com chave de ouro. Dave Grohl disse que nunca ouviu tantos gritos de "Foo Fighters" como no Brasil.
Antes da última (e uma das mais esperadas) música, Grohl falou que nunca veio para Curitiba, que gostou e que ao invés de dizer goodbye, poderia dizer see you soon, ou poderia dizer... e aí ele começou Everlong, uma das minhas favoritas, a música que eu esperei o show inteiro, e que eu sabia que não ia me decepcionar.
Uma coisa legal também foi o Dave Grohl brincando e chamando o público de motherfuckers diversas vezes, e depois deixando claro que ele só chama assim as pessoas que ele gosta. Como eu li nesta reportagem, de fato foi um show em que a banda fez o público se sentir valorizado. Teve muita interação, piadas, caretas, gritos, e a sintonia do público cantando junto também foi incrível. Eu estou ficando sem palavras, gente, porque já usei incrível, maravilhoso, sensacional, foda, mas é que foi um tesão mesmo! (Nada como se expressar de uma forma bem curitibana)
Depois disso tudo, a pergunta que fica é If everything could ever feel this real forever, if anything could ever be this good again.
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